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Superbike World Championship: Pirelli volta à cena em Jerez

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Depois de férias de verão de quase dois meses, os pilotos do eni FIM Superbike World Championship estão prontos para voltar à ação, no próximo fim de semana, no circuito espanhol de Jerez de la Frontera, para a antepenúltima etapa da temporada. A Pirelli, fornecedora oficial de todas as categorias do campeonato, como de costume oferecerá diferentes soluções em pneus.

 

Na Superbike, os pilotos da categoria EVO contarão com um novo desenvolvimento em pneus macios, o T1102. Na comparação com o SC0 padrão, o novo composto deve garantir uma performance mais consistente, volta após volta. O novo pneu é uma evolução do T0722, que teve sucesso imediato em sua estreia, em Misano.

 

Tom Skyes (Kawasaki Racing Team) lidera a categoria principal, com 44 pontos à frente do piloto da Aprilia, Sylvain Guintoli, e 64 à frente de Jonathan Rea (PATA Honda World Superbike). Matematicamente falando, Loris Baz e Marco Melandri ainda estão na disputa pelo título. Porém, a grande luta deve ficar mesmo entre o piloto inglês, que busca seu segundo título mundial, e o francês, que parece ser o único capaz de impedir Skyes. Mesmo no Mundial de Construtores, a batalha é entre a Kawasaki, com 342 pontos, e a fábrica de Noale, 24 atrás.

 

Na categoria Supersport, o holandês Michael VD Mark (PATA Honda World Supersport) segue com firmeza rumo ao título, com 53 pontos de vantagem para o francês da MV Agusta, Jules Cluzel, e 67 para Florian Marino (Kawasaki Intermoto Ponyexpress).

 

Jerez X pneus: um asfalto agressivo que exige aderência traseira

 

O circuito de Jerez de la Frontera, localizado ao sul da Espanha, próximo à Cadiz, foi inaugurado em 1985 e, inicialmente, media 4.218 metros. Após algumas mudanças, a pista ficou mais longa e veloz. Agora, ela tem 4.423 m de comprimento, dos quais 69% (3.038) consiste em retas e os outros 31% (1.385) são de curvas. A pista tem 11 metros de largura, com exceção da reta final, que tem 600 metros de extensão e 12 de largura. Há 13 curvas no total, oito para a direita e cinco à esquerda, com raios de curvatura variando entre 30 metros nas curvas 2, 6 e 13, até 116, na 4.

 

Para os pilotos, Jerez é considerada uma pista de referência, como Assen, pois ela foi estruturada com uma série de curvas de baixa, de média e de alta, que são ideais para o desenvolvimento das motocicletas. Isso explica por que Jerez regularmente é escolhida pelas equipes para os seus testes particulares.

 

Devido à essa variedade de curvas, o pneu traseiro é submetido a níveis de stress bem balanceados entre o lado direito e esquerdo. Apesar das cargas laterais durante a corrida não serem muito altas, para atender às diferentes exigências da pista é necessário um pneu traseiro com um bom equilíbrio entre dirigibilidade e apoio nas inclinações.

 

As opções de pneus oferecidas pela Pirelli não terão dificuldades em lidar com as exigências da pista, mesmo em caso de altas temperaturas, como as que podem ser registradas no início de setembro. Isso apesar do fato de que o asfalto de Jerez é composto de uma superfície granulada bem agressiva que, em alguns casos, pode aumentar a abrasividade ou gerar um desgaste irregular na traseira, principalmente quando o pneu macio é usado.

 

Soluções da Pirelli para a categoria Superbike

 

A Pirelli chega à Jerez de la Frontera com uma carga de 4.882 pneus que atendem às necessidades dos pilotos das cinco categorias do campeonato. Desse total, 2.094 são destinados aos pilotos da Superbike, 1.560 para a Supersport, 464 para a Superstock 1000, 540 para a Superstock 600 e 224 para o European Junior Cup.

 

Na categoria Superbike, cada piloto pode escolher entre 38 pneus dianteiros e 34 traseiros, incluindo o DIABLO™ Superbike slick, o DIABLO™ intermediário e o DIABLO™ para chuva. Entre os pneus slick, há quatro soluções disponíveis para a dianteira e o mesmo número para a traseira.

 

Para a dianteira, os pilotos terão, como de costume, os pneus padrões SC1 e SC2, com compostos médios e duros, respectivamente. A eles se somarão duas soluções de desenvolvimento. Uma delas é o S1699, um pneu de composto SC1 que estreou com sucesso em Aragón e foi a solução mais escolhida em Assen, Ímola, Donington, Misano, Portimão e Laguna Seca, pois oferece mais apoio na aproximação das curvas em favor de mais precisão no handling. A outra é o T0020, que usa um composto que em termo de dureza se posiciona entre o SC1 e o SC2 (e que, até agora, só foi trazido para testes em Ímola e para a etapa de Misano). Esta última solução deve oferecer mais aderência que o padrão SC2 e mais robustez que o SC1.

 

Para a traseira, além do excelente padrão SC0 – um composto macio e ideal caso a temperatura da pista não seja muito severa –, os pilotos podem escolher entre a solução de desenvolvimento SC1 S1185, inicialmente disponível apenas para a Superbike, mas, desde Portimão, disponível também para os pilotos da EVO; e uma opção desenvolvida exclusivamente para cada categoria. Para a Superbike, o T0722 (a primeira solução SC0 exclusiva para a Superbike, que estreou em Misano) deve ser mais consistente que o pneu padrão. Para a categoria EVO, haverá o novo T1102, um pneu macio que deve garantir uma performance também mais consistente, volta após volta.

 

Estatísticas da Pirelli em Jerez em 2013:

 

* Número total de pneus trazidos pela Pirelli: 4.469

* Número de soluções (para pista seca, molhada e intermediária) para a categoria Superbike: 5 para a dianteira e 7 para a traseira.

* Número de pneus disponíveis para cada piloto da Superbike: 32 dianteiros e 40 traseiros.

* Número de soluções (para pista seca, molhada e intermediária) para a categoria Supersport: 4 para a dianteira e 5 para a traseira.

* Número de pneus disponíveis para cada piloto da Supersport: 23 dianteiros e 27 traseiros.

* Prêmios de Melhores Voltas na categoria Superbike vencidos por Marco Melandri (BMW Motorrad GoldBet SBK), com 1m41s958 na segunda volta da Corrida 1 e Tom Sykes (Kawasaki Racing Team), com 1m41s691 na segunda volta da Corrida 2.

* Temperatura na Corrida 1: 21º C (ambiente) e 29º C (asfalto).

* Temperatura na Corrida 2: 24º C (ambiente) e 36º C (asfalto).

* Velocidade máxima alcançada durante a corrida por um pneu Pirelli DIABLO™ de Superbike: 282,6 km/h, por Marco Melandri (BMW Motorrad Goldbet SBK) na segunda volta da Corrida 1.

 

Sobre a Pirelli

Com mais de 140 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 22 unidades industriais em 13 países e atividades comerciais em mais de 160 países nos cinco continentes. Na América Latina está presente com sete unidades produtivas, sendo cinco delas no Brasil, onde tem atuação industrial há 85 anos: Gravataí (RS), Campinas, Santo André e Sumaré (SP) e Feira de Santana (BA); além de uma na Argentina (Merlo), e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 38 mil pessoas no mundo, sendo cerca de 14 mil na América Latina, das quais mais de 12 mil estão nas unidades brasileiras.

Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que completou 25 anos em 2013 e compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e caminhonetas; tratores e implementos agrícolas; máquinas para uso fora de estrada; motocicletas; além de protetores, materiais para a reconstrução de pneus e cordas metálicas.

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