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Pirelli F1: para o asfalto abrasivo da Malásia foram escolhidos os P Zero médio e duro.

EXIGIDOS EM SEPANG

 

Milão, 23 março de 2015 – Um resumo do que é o Grande Prêmio da Malásia: um asfalto abrasivo somado a um clima com altas temperaturas e umidade resulta em uma prova que é um verdadeiro teste, tanto para pilotos quanto para carros e pneus. Em quase todas as tardes em Sepang cai uma chuva intensa, o que torna bem provável que teremos as estreias dos pneus Pirelli Cinturato em ação, pela primeira vez este ano.

 

Para Paul Hembery, diretor de automobilismo da Pirelli, “o GP da Austrália, disputado há duas semanas, confirmou o que vimos nos testes: os tempos de volta estão de 2  a 3 segundos mais rápidos neste ano, em comparação com os do ano passado, em todas as sessões. Isso aumenta exponencialmente a carga sobre os pneus. E é algo que, particularmente Sepang – que é uma das corridas que tem o asfalto mais abrasivo da temporada, com curvas muito rápidas e clima quente –, veremos claramente. Por todas estas razões, escolhemos os dois pneus mais duros da nossa gama para este fim de semana: o P Zero Laranja duro e o P Zero Branco médio, como, aliás, sempre foi o caso na Malásia, desde que esta prova retornou à Fórmula 1, em 2011. Desta vez, ao contrário do que tivemos na Austrália – onde um safety car muito cedo fez com que a maioria dos pilotos parasse apenas uma vez – deveremos voltar a ver dois pits-stops por carro. O desgaste e a degradação dos pneus são, tradicionalmente, muito altos em Sepang, por isso o cuidado que os pilotos deverão ter em suas tocadas e uma estratégia cuidadosamente definida por cada equipe serão as chaves para o sucesso nesta etapa.”

 

Os maiores desafios para os pneus em Sepang

O GP da Malásia tem tudo o que é preciso para tornar a vida dos pneus bem difícil: curvas rápidas com grandes cargas laterais, asfalto bastante áspero, temperaturas elevadas e, de quebra, uma superfície irregular – resultado de a pista ter sido construída onde antes era um pântano. Como resultado, tanto a degradação mecânica quanto a térmica são fatores importantes. Os carros tendem a correr com um acerto de alta downforce na Malásia, somando ainda mais forças verticais às variadas demandas já enfrentadas pelos pneus.

 

Como chove quase que diariamente em Sepang, o emborrachamento do asfalto deve acabar sendo lavado entre cada sessão. Isso faz com que o padrão de evolução da pista fique muito difícil de prever. Além disso, também aumenta o risco de bandeiras vermelhas e de entradas do safety car. Coisas que, historicamente, já aconteceram mais de uma vez no GP da Malásia. A drenagem de Sepang é um problema grave, e é bem comum ver muita água acumulada na pista.

 

Se chover durante a prova, dependendo de onde a água acumular, uma poça d’água poderá fazer a diferença entre ganhar ou perder. Quando isso se torna crítico e iminente, é a hora de rapidamente fazer a troca dos pneus. Como, até agora, as equipes obtiveram bem poucos dados sobre o desempenho dos pneus intermediários, elas deverão priorizar a coleta de informações sobre os pontos mais prováveis de alagamento se chover durante os treinos livres. Afinal, estes dados poderão ser cruciais para a corrida.

 

O pneu mais exigido na Malásia é o dianteiro esquerdo. Ou seja, é nele que estará toda a tenção dos pilotos, principalmente no comecinho da corrida, quando os carros ainda estão muito pesados e é muito fácil travar as rodas nas frenagens, deformando os pneus.

 

A estratégia do ano passado para a vitória

Os dois primeiros colocados na Malásia no ano passado (Lewis Hamilton e Nico Rosberg) usaram exatamente a mesma estratégia de três paradas: três stints de pneus médios, seguido por um stint curto com o composto duro no final da prova. Os dois pilotos da Mercedes brigaram pela vitória até o fim e a estratégia dos pneus acabou sendo crucial nessa batalha. O piloto mais bem colocado com apenas duas paradas foi Nico Hulkenberg, que terminou em quinto. Esta corrida dura 56 voltas.

 

Expectativa de diferença de desempenho entre os dois compostos: de 1s a 1s2 por volta

 

Condições meteorológicas previstas para a corrida: temperaturas entre 24ºC e 34ºC e 80% de humidade, com um alto risco de chuvas fortes durante a tarde

 

O número-chave para esta etapa: #27, escolhido por Mario Isola, Gerente de Motorsport da Pirelli

“Eu escolhi o 27 porque era o número do carro de Gilles Villeneuve, quando eu estava começando a gostar de Fórmula 1, no final de 1980, e tinha apenas 11 anos de idade. Naquela época, eu sempre atormentava o meu pai para ele me levar nas corridas. Até que, um dia, ele cedeu e me comprou um kart e eu passei a correr com o número 27. Desde então, o 27 passou a ser sempre o meu número de sorte.”

 

Quem estamos seguindo no Twitter esta semana: @ f1bastard. Um dos perfis mais irreverentes e politicamente incorreto, mas histericamente engraçado no Twitter. Ninguém é poupado nos seus insights mais exacerbados que, muitas vezes, não são verdadeiros. Vale uma visita para quebrar o gelo naqueles momentos em que Fórmula 1 se leva demasiadamente a sério.

 

Imagem em ALTA: http://f1pressarea.pirelli.com/wp-content/files/2015/03/02-Malaysian-Preview-1k-EN.png

 

Os pneus definidos até agora para a temporada 2015

 

P Zero Vermelho P Zero Amarelo P Zero Branco P Zero Laranja
Austrália Macio Médio
Malásia Médio Duro
China Macio Médio
Bahrein Macio Médio

 

Sobre a Pirelli

Com mais de 140 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 20 unidades industriais em 14 países e atividades comerciais em mais de 160 países nos cinco continentes. Na América Latina está presente com seis unidades produtivas, sendo quatro delas no Brasil, onde tem atuação industrial há mais de 85 anos: Gravataí (RS), Campinas e Santo André (SP) e Feira de Santana (BA); além de uma na Argentina (Merlo), e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 38 mil pessoas no mundo, sendo cerca de 14 mil na América Latina, das quais mais de 12 mil estão nas unidades brasileiras. A Pirelli é também fornecedora exclusiva da Fórmula 1 desde a temporada 2011.

 

Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e caminhonetas; tratores e implementos agrícolas; máquinas para uso fora de estrada; motocicletas; além de protetores, materiais para a reconstrução de pneus e cordas metálicas.

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