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Keko e Florense apoiam restauração do Casarão Veronese

Keko e Florense apoiam restauração do Casarão Veronese

As duas maiores empresas arrecadadoras de ICMS de Flores da Cunha se unem no projeto de recuperação da casa centenária tombada pelo IPHAE/RS e que abrigará um centro de cultura da imigração italiana

Divulgar a cultura da região e devolver para a comunidade um patrimônio histórico e cultural que é referência na história da imigração italiana em Flores da Cunha e na Serra Gaúcha. Com esse objetivo, a Keko Acessórios e a Florense uniram forças e decidiram apoiar conjuntamente o projeto de restauração do Casarão Veronese. As duas empresas, referências nos segmentos em que atuam e que representam as maiores arrecadações de ICMS do município de Flores da Cunha, assinaram contrato de apoio cultural para a recuperação da casa construída em 1895 pelo imigrante italiano Felice Veronese e que se constitui no maior prédio erguido em pedras do Rio Grande do Sul, com uma área próxima a 900 metros quadrados. A edificação, construída para abrigar a residência da família Veronese e também uma pequena vinícola, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE/RS), em novembro de 1986. É o único bem tombado em Flores da Cunha.

Keko e Florense apoiam o projeto de restauração do imóvel via Lei de Incentivo à Cultura (LIC). O projeto prevê a preservação das características arquitetônicas originais do prédio e a transformação do espaço em um centro de cultura. “Temos uma relação forte com Flores da Cunha e não poderíamos ficar fora desse projeto, que vai recuperar e devolver para a comunidade uma parte da história do município”, destaca Mateus Corradi, diretor de Marketing da Florense. Além do apoio cultural, a empresa doará o mobiliário para o espaço. “Ao apoiar esse projeto, a Keko vincula a sua marca e deixa a sua contribuição para a valorização e preservação da cultura e história de Flores da Cunha. Ambientaremos um dos espaços na instalação Veronese, compartilhando um pouco mais da nossa história com a comunidade, que tão bem nos acolheu desde que transferimos nossas operações para o município”, pontua o diretor de mercado e inovação Juliano Scheer Mantovani.

O projeto de restauração

De acordo com o projeto de ocupação, o Casarão Veronese será revitalizado preservando as características arquitetônicas originais. A edificação, toda em pedra, é considerada um dos mais importantes referenciais históricos da arquitetura da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Localizada no entroncamento das estradas Otávio Rocha – Linha 60 e Santa Justina, em Flores da Cunha, a casa abrigará um centro cultural, valorizando a cultura da imigração italiana nos seus diferentes aspectos: religiosidade, trabalho, cotidiano, gastronomia e divertimento.

O local contará com um museu com salas temáticas sobre uva, vinho, milho, polenta, trigo e pão. Recriará o quarto de colônia, da moenda (retratando como era extraído o mosto da cana-de-açúcar), do forno à lenha e do alambique (para a preparação de graspa), além de resgatar aspectos da família Veronese.

A casa centenária terá, ainda, espaços multiusos que servirão para reuniões, cursos e apresentações artísticas, e um espaço gastronômico onde serão servidas pequenas refeições da culinária italiana.

O casarão servirá como sede do roteiro turístico Caminhos da Colônia.

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