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Fórmula 1 – Grande oportunidade para a Renault em 2017.

Os responsáveis da Renault nunca pensaram poder realizar uma temporada de 2016 tão abaixo das expectativas, e apesar do que se está fazendo em Paris e Enstone seja trabalhar para subir vários degraus de cada vez, este regresso da Renault como equipe oficial à F1 não começou da melhor maneira. Os homens da Renault apontam para o meio da tabela em 2017, e esta mudança de regras foi mesmo o melhor que poderia ter acontecido, pois com os meios que têm, ‘só’ podem dar um grande pulo…

Não há como não considerar a temporada da Renault má! Um construtor como o francês terminar a sua temporada de regresso à F1 no nono lugar entre 11 equipes, só ter a Sauber e Manor atrás de si e ter uma estreante como a Haas com mais 21 pontos é péssimo, para não dizer pior. Para que se coloquem as coisas em contexto, a Lotus foi sexta em 2015.

Obviamente, há muitas justificações para a temporada da Renault, e a mais importante o fato da decisão ter sido tomada muito tarde, o que condicionou todo o trabalho, e isso foi demais evidente num ambiente tão competitivo como é a F1. A unidade motriz até melhorou bastante durante o ano, basta olhar para os resultados da Red Bull, mas o chassis era mau, e se a isso juntarmos pilotos abaixo da média, juntaram-se todos os condimentos para uma má temporada. O ponto alto da Renault foi na Rússia, com Kevin Magnussen somando seis pontos, e o fato de ter arrancado para a corrida em 17º só reforça a questão, e sem esse bom resultado do dinamarquês a equipe teria feito o mesmo que a Sauber durante todo o ano.

Houve vários fins de semana muito maus por parte da Renault, por exemplo no Mônaco em que ambos os carros ficaram fora da corrida, um deles, por acidente. A escolha de pilotos desde logo indiciou que os objetivos não eram muito mais acima, mas a equipe tinha que ter feito melhor. As coisas até prometeram nas primeiras corridas, com vários resultados perto do top 10, mas a partir de Espanha pioraram bastante, sendo claro que a Renault colocou muita da sua atenção na temporada de 2017, pois essa vai ter que ser bem diferente. Quanto aos pilotos, Magnussen foi melhor em seis das dez primeiras corridas, mas depois Jolyon Palmer, na sua temporada de estreante, bateu várias vezes o seu colega de equipe, justificando dessa forma a continuação na equipe em 2017. Com a mudança de regras há uma oportunidade, para uma equipe com os meios da Renault, mas tudo tem que mudar face ao que se viu este ano.

O ano de 2017 será a temporada de renascimento da grande “Renault”? Esperamos que sim, pois na história a equipe sempre duelou pela ponta com excelentes carros e pilotos brilhantes.

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