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Fórmula 1 – Bomba no paddock! Segundo o jornal alemão AUTO BILD Lawrence Stroll compra Force India.

Lawrence Stroll, pai de Lance, vai virar o dono da Force India, de acordo com o ‘Auto Bild’. A equipe indiana, com dificuldades financeiras, respira aliviada – ao contrário da Williams, que corre o risco de perder o suporte do bilionário canadense já ao fim das férias de agosto.

 

A Force India, com problemas financeiros, encontrou um comprador dentro do próprio paddock da F1. De acordo com a revista alemã ‘Auto Bild’, Lawrence Stroll, pai bilionário de Lance Stroll, concretizou a compra da escuderia de Vijay Mallya.

 

Insatisfeito com o péssimo desempenho do modelo FW41 desta temporada, Lawrence Stroll estaria disposto a resolver dois problemas de uma só vez: proporcionar uma chance maior de Lance ter à disposição um carro mais competitivo numa equipe com organização atualmente melhor, e ao mesmo tempo resolver os problemas da própria Force India, que atrasou a construção e desenvolvimento do carro deste ano e precisa de um aporte generoso visando a este e ao próximo campeonatos.

 

A possibilidade de saída já na altura do GP da Bélgica leva a dança das cadeiras do mercado de pilotos a um novo nível. A Force India já lidava com a possibilidade de ficar com uma vaga em aberto por causa das negociações entre Esteban Ocon e Renault – mas que só deveria se concretizar em 2019, e não em meados de 2018. A situação também afeta Sergio Pérez, que hoje tem a renovação com a equipe rosácea como melhor chance de permanecer no grid da F1.

 

A chegada de Lawrence à Force India acontece no melhor momento possível. Isso porque, de acordo com a revista alemã ‘Auto Motor und Sport’ a equipe vai anunciar a entrada em administração financeira, primeiro passo em um processo de falência, ainda nesta segunda-feira (23). Mas a situação não preocupa, ganhando ares de formalidade: tão logo o processo comece, a equipe será oficialmente vendida, colocando um ponto final na Era Mallya e garantindo a sobrevivência da equipe ao longo de 2018.

 

A Williams, por sua vez, se vê em situação ainda mais delicada. A equipe, que já sofria com a falta de desempenho e resultados na pista em 2018, agora passa a lidar com a falta de dinheiro. Era justamente o investimento de Lawrence, agora com os dias contados, que dava estabilidade para a tradicional equipe. Sergey Sirotkin também traz dinheiro de patrocinadores russos, mas em menor escala.

 

Começou cedo a dança das cadeiras, agora as cadeiras de compra, mais uma vez o dinheiro esta á frente do talento e isso afetará ainda mais a participação de brasileiros sem apoio de montadora na categoria.

 

 

 

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