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Escândalo da GM: mortes por falha em ignição sobem para 21

Saldo de fatalidades por defeito na chave de ignição aumentou

Duas mortes foram acrescentadas ao saldo de fatalidades ligadas a um defeito na chave de ignição em veículos da General Motors, com o número total subindo para 21, de acordo com um relatório desta segunda-feira de um advogado que supervisiona um programa para compensar as vítimas de acidentes relacionados à falha.

Divulgação

GM

Desde 1º de agosto, 675 pedidos de compensação por ferimentos graves ou mortes supostamente causadas pela chave de ignição foram recebidas pelo programa, que está sendo supervisionado pelo advogado Kenneth Feinberg.

Tendo como referência a última sexta-feira, 21 reivindicações por morte tinham sido consideradas elegíveis, bem como 16 pedidos por lesões físicas graves, de acordo com estatísticas fornecidas pelo escritório de Feinberg.

O programa continuará a receber pedidos de indenização até 31 de dezembro em nome de indivíduos feridos ou mortos em acidentes supostamente causados pela chave de ignição, que levou ao recall de 2,6 milhões de veículos neste ano. Um problema com a chave de ignição pode fazer com que ela saia de posição, parando o veículo e desabilitando os airbags.

Na semana passada, na primeira atualização desde que o programa começou a aceitar pedidos, o escritório de Feinberg informou a aprovação de 19 solicitações por morte, mais do que as 13 mortes oficialmente reconhecidas pela empresa como sendo ligadas ao problema. Até sexta-feira, um total de 143 pedidos por morte haviam sido submetidos ao programa.

O porta-voz da GM, Dave Roman, disse que a empresa aceitou as determinações de Feinberg e que os números da empresa referentes aos acidentes ligados à chave de ignição foram determinados usando “critérios muito diferentes do programa de compensação”. A meta da empresa é atingir o maior número de pessoas elegíveis que for possível, disse ele em um comunicado.

O valor da indenização por pedido não tem um limite definido. De acordo com o protocolo do programa, as queixas por morte elegíveis receberão pelo menos US$ 1 milhão, valor que pode aumentar dependendo de fatores como o número de dependentes deixados pelas vítimas. A GM separou US$ 400 milhões para cobrir os custos de compensação.

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