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Carro flex no inverno – entenda dificuldade de partida a frio.

Revisão de cabos e velas de ignição, abastecimento do reservatório de gasolina e bom estado da bateria evitam transtornos em dias frios.

Com o preço mais vantajoso do que o da gasolina, o etanol tem sido a primeira opção do consumidor em diversos estados brasileiros. Embora ofereça benefícios econômicos, a maioria dos motores abastecidos com combustível à base de cana pode apresentar dificuldades para a partida em dias frios. A NGK, especialista mundial em velas de ignição, destaca cuidados para evitar o problema.

 

Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, a falha geralmente ocorre pela falta de manutenção do reservatório para gasolina. Porém, velas e cabos de ignição desgastados também contribuem para o mal desempenho do motor durante o inverno, principalmente após longo período desligado.

 

“A vela de ignição trabalha sob condições severas, como pressão e altas temperaturas. Com o uso, sofre um desgaste natural, que nem sempre é percebido pelo motorista. Por isso, a NGK recomenda a sua inspeção a cada 10 mil quilômetros ou anualmente, o que ocorrer primeiro”, informa. O especialista ressalta que aumento no consumo de combustível, falhas de funcionamento e elevação dos níveis de emissões de poluentes, também indicam problemas com a peça.

 

Os cabos de ignição, responsáveis por conduzir a alta tensão produzida pela bobina (transformador) até as velas, igualmente necessitam de checagem periódica, que deve ser feita junto com as velas.

 

Além da atenção com estes componentes, os proprietários de modelos que utilizam reservatório para gasolina (tanquinho) devem mantê-los abastecidos com gasolina nova e de boa qualidade. A recomendação é que o combustível seja trocado a cada 90 dias. É preciso que o sistema de partida a frio esteja operando corretamente e sem vazamentos. O estado da bateria também pode prejudicar o funcionamento do carro em dias frios e merece atenção.

 

Outra dica do técnico de Assistência Técnica da NGK para veículos flex é percorrer de 10 a 15 quilômetros, antes de deixar o carro com o motor desligado por um longo período, quando houver a mudança de combustível. O especialista explica que a ação é necessária para que o sistema de controle do motor reconheça o novo combustível no tanque e reprograme a estratégia de funcionamento, inclusive durante a partida a frio.

Em casos de falha ao dar a partida, insistir para ligar o motor pode encharcar as velas. A recomendação é desligar o veículo e aguardar até que o combustível evapore por completo, o que pode levar até 30 minutos, dependendo do carro.

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