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Bia tenta seguir na Indy, mas admite que meta é “inviável” sem transmissão de TV no Brasil.

Focada em disputar um campeonato completo, Bia Figueiredo segue tentando continuar como pilota na Indy, mas admite que foi “pega de surpresa” com racha entre a categoria e a Band.

A primeira brasileira a disputar uma prova da Indy segue tentando continuar a carreira na categoria norte-americana, mas está enfrentando um contratempo a mais nesta pré-temporada: a incerteza sobre qual canal transmitirá as corridas em 2014 no Brasil.

Bia Figueiredo fez sete provas na Indy no ano passado com a equipe Dale Coyne e tem com meta para esta temporada disputar o campeonato completo. O foco continua nos monopostos nos Estados Unidos, mas, se não conseguir fechar um acordo para tal, ela se diz “superresolvida” para buscar alternativas.

Neste ano, a pilota vai seguir apoiada pela Ipiranga, porém, um acordo para correr na Indy depende muito do espaço na televisão. E, com o afastamento entre a Band e a categoria, essa questão segue envolvida por muitos pontos de interrogação. A emissora paulista está sendo processada por quebra de contrato referente à realização da São Paulo Indy 300, corrida de rua do Anhembi.

“A gente foi um pouco pega de surpresa com essa discussão da Indy com a Band. A gente está entendendo qual que é o caminho, junto com a Ipiranga, e vai definir agora em fevereiro o assunto 2014.”

“Eu olho para outros lugares, até porque a Indy é uma incerteza hoje. Sem televisão no Brasil, é inviável”, afirmou.

Entre as alternativas, Bia contou que pode disputar as 24 Horas de Daytona no fim do mês e que prefere competir no exterior. Caso isso não seja possível, o retorno à terra natal é visto com bons olhos.

“Adoraria correr internacionalmente. Esse é o foco. E, se não der, digo sempre que tenho possibilidades aqui no Brasil que estão sempre abertas para mim, graças a Deus, e a gente vai considerar caso não dê certo”, destacou.

Se tiver de escolher entre voltar a fazer apenas algumas provas na Indy ou disputar um campeonato inteiro, ela não tem dúvidas. “Eu sou superresolvida. O meu foco hoje é correr o ano inteiro e voltar a vencer. Adoraria ter feito na Indy, adoraria fazer isso na Indy, mas, se não for lá, quero estar num lugar em que eu possa vencer”, falou.

Em contatos com os promotores da Indycar soubemos que a categoria espera uma resposta da Bandeirantes até este domingo para que defina sua posição com relação à transmissão, sobretudo. Uma provável desistência do grupo do Morumbi deve levar a categoria americana à TV fechada em 2014.

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