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Avaliação da Semana – Andamos com o sedã Nissan Versa 2023 manual, o retorno ao prazer em dirigir.

Caros amigos da Veloxtv, é com um imenso prazer que apresentamos essa semana o nosso teste com o Nissan Versa Manual 2023, aposta no custo-benefício, em uma estratégia já conhecida.  O Nissan Versa 1.6 manual traz um alento a quem se dispõe a transferir tanta grana para a loja: parece que o dinheiro rendeu mais.

 

A sensação de levar “mais carro por real” começa pelo porte. São 4,5 metros de comprimento, 1,74 m de largura e 466 litros no porta-malas. Ou seja, medidas próximas de sedã médio. O motor 1.6 aspirado de 114 cavalos e 15,5 kgfm também rende bem. Não é um daqueles modernos e econômicos 1.0 turbo de três cilindros, mas garante fôlego na estrada e valentia nas saídas de semáforo. Faz dupla com um câmbio manual macio, dono de engates precisos e relações de marcha competentemente escalonadas.

 

Os itens de conforto e comodidade são praticamente os mesmos. No manual, há volante multifuncional com comandos do som (uma botoeira na parte esquerda). Já o Sense CVT conta com uma direção mais completa, com um jogo de botões do controle de cruzeiro. Ambos têm coluna ajustável em altura e profundidade e assistência elétrica.

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Ao contrário das versões mais caras (Advance e Exclusive), o painel de instrumentos não possui display de TFT. Conta-giros e velocímetro são analógicos, com um mostrador de LCD ao centro. Nele são exibidos dados básicos do computador de bordo. O sistema multimídia traz apenas o essencial, e não apresenta tela sensível ao toque, apenas um mostrador elementar.

 

A chave é do tipo presencial, com partida por botão — ou seja, não é necessário inserir uma haste de metal no cilindro. Esse item não é usual em versões “básicas”, assim como a oferta de seis airbags de série, assistente de partida em rampa e sensor de estacionamento traseiro. A chave não é usada nem mesmo para entrar e sair do veículo: basta acionar os trincos pelo botão localizado na maçaneta.

Na parte interna, há entrada USB no console, além de uma tomada de 12V e entrada auxiliar. Outros dois pontos de energia do tipo USB servem a quem viaja atrás, mas ficam estrategicamente posicionados para estarem ao alcance dos ocupantes da frente. O Versa possibilita que o motorista desabilite o controle de estabilidade, bem como o alerta sonoro dos sensores de proximidade. Até mesmo os faróis dianteiros podem ser ajustados eletricamente.

As portas têm travamento automático e vidros elétricos. No entanto, só há função um-toque para abrir o vidro do motorista. Os demais requerem a ativação completa pelo motorista. É o ideal? Não, mas é um recurso que normalmente não equipa as versões de entrada, então aqui está outro bônus.

O acabamento é coerente. Usa plásticos de qualidade, forração parcial nas portas e material sintético nos bancos, mesclando dois tons em toda a forração, além de um tecido texturizado ao centro. Outro mimo que surpreende para um “carro de entrada” é a maçaneta interna cromada.

Os cintos dianteiros contam com ajuste de altura. Atrás, são do tipo três-pontos para os três ocupantes, com encosto de cabeça embutido para quem viaja no meio.

Ao volante, o Versa se mostra equilibrado, com suspensões que privilegiam o conforto. A austeridade das calotas esconde uma seleção perfeita de pneus: um jogo na medida 195/65 R15. Trata-se de uma combinação que mescla muito bem desempenho, economia de combustível, segurança e, sobretudo, custo de reposição comedido.

O Versa é baseado na plataforma V, uma base de carros compactos da Nissan. Com ela é feito o Micra (March) atual e também o SUV Kicks. No Brasil, o Versa antigo permanece à venda, mas foi renomeado para Versa V-Drive. Parte de R$ 61.990 e oferece o motor 1.0 manual. Também é uma boa opção “de entrada”. Mas, esse sim, é simples como um “básico” costumava ser.

As suspensões do Nissan Versa são macias, mas, em buracos ou irregularidades do asfalto, batem seco, tirando um pouco do bem estar. O volante é leve ao esterço e o raio de giro de 5,20 m me ajudou a manobrar na apertada vaga do prédio. Também curti o acionamento progressivo do pedal do freio. Em termos de segurança, ele fica devendo controles eletrônicos de tração/estabilidade e os airbags laterais.

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