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500 dias para a Olimpíada: conheça os desafios do Turismo.

Ministro destaca a importância da sinalização, da acessibilidade, da hospedagem e de se criar condições para que demais destinos, além da sede, se tornem objeto de interesse dos viajantes.

A realização da Copa do Mundo em 2014 consolidou alguns conceitos para o país em termos de organização de megaeventos. Um deles é que os turistas não se restringem às cidades-sede do evento. Durante o Mundial, 491 municípios receberam visitantes. Por isso, para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, a ideia do Ministério do Turismo é promover ainda mais o fluxo de pessoas entre diversos destinos e ampliar o tempo de permanência delas no país.

A 500 dias da abertura dos Jogos, a pasta trabalha com ferramentas como o BrazilPass, para facilitar o deslocamento dos turistas entre diferentes cidades e promover viagens para além da capital fluminense. Outra meta é que 2016 seja conhecido como o Ano Olímpico do turismo brasileiro e represente uma oportunidade de projeção do país no exterior.

“Todos os que visitam o Rio se tornam embaixadores da cidade e do Brasil. É importante trabalhar nessa perspectiva de sustentar essa boa imagem que nós vamos, com certeza, construir e apresentar para o mundo mais uma vez”, afirma Vinícius Lages. Ele analisou ainda temas como aeroportos, hospedagem, centros de atendimento e informação digital.

Legados da Copa

Aprendemos muito sobre planejamento e oferta turística quando sediamos megaeventos. Desde 2003, quando o Ministério do Turismo foi criado, temosfeito um esforço com entidades do turismo para a captação de grandes eventos para o Brasil. O país atingiu posições no ranking muito elevadas, demonstrando que temos grande capacidade de organização. As grandes aprendizagens estão relacionadas, portanto, a uma capacidade de gestão e à qualificação dessa oferta turística. O Brasil investiu muito em infraestrutura, sobretudo na Copa, melhorando mobilidade, facilitando o acesso de destinos importantes. Tivemos quase 500 cidades visitadas durante o período do Mundial. Isso mostra que o Brasil tem uma oferta diversificada. Outra grande aprendizagem foi na capacidade de mobilizar o setor público na oferta de serviços ligados à informação, à segurança. Nesse sentido, o Brasil se considera hoje um país preparado para enfrentar mais um megaevento como os Jogos Olímpicos.

Turismo além do Rio

Os Jogos Olímpicos são um evento com data para começar e acabar. O Brasil deve aproveitar a janela de oportunidades que a projeção de imagem vai dar ao longo desses meses que antecedem o evento para esticar ao máximo o calendário no que eu tenho chamado de o “Ano Olímpico” do turismo brasileiro. Já tivemos feiras internacionais, como a ITB em Berlim (Alemanha), e já estamos tratando dos Jogos Olímpicos. Vamos intensificar a visibilidade do país por meio dos Jogos Olímpicos e mostrar que estamos de braços abertos desde então.

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