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24h Daytona tem mais marcas que 24h Le Mans.

A edição de 2017 das 24 Horas de Daytona vai ter mais construtores de automóveis participando na categoria principal que as 24 Horas de Le Mans. O IMSA WeatherTech SportsCar Championship conseguiu atrair três construtores para a classe DPi, derivada da categoria LMP2, com a GM (Cadillac) e Mazda a manterem o seu envolvimento no campeonato, com a Nissan entrando. Entretanto, o Campeonato Mundial de Endurance ficou reduzido à Porsche e Toyota com a saída da Audi.

O WEC vai ter apenas quatro carros durante toda  a temporada, os dois Porsche 919 e os dois Toyota TS050. Ainda estão prestes a confirmar a presença de terceiros carros para as 24 Horas de Le Mans, algo que o ACO vai garantidamente precisar na próxima edição para haver maior interesse na luta pela vitória, principalmente se as marcas tiverem problemas. Já o IMSA tem sete carros de marcas garantidos para todo o ano, três Cadillac, dois Mazda e dois Nissan, geridos por equipes privadas.

Só os gigantescos custos associados aos motores híbridos tornam a competição americana mais interessante do ponto de vista orçamental, já que, do ponto de vista, os DPi partilham toda a tecnologia com os LMP2, com exceção do motor (que no IMSA tem configurações convencionais) e da eletrônica.

Além do mais, ao contrário do que acontece no WEC, as equipas puramente privadas têm hipótese de ganhar corridas à geral, se tiverem equipas de pilotos 100% profissionais. A Rebellion abandonou a classe LMP1 privada porque não tinha qualquer hipótese de lutar com as marcas, deixando a ByKolles sozinha. Continua havendo interesse na categoria para 2018, mas em Daytona os LMP2 ‘puros’ podem lutar pela vitória. Três carros estão confirmados para toda a temporada (incluindo uma das equipes favoritas ao título, a Visit Florida), com alguns convidados adicionais em Daytona e na Taça Norte-Americana de Endurance, entre elas… a Rebellion.

O ACO prometeu rever a regulamentação da categoria LMP1 para 2020, tendo a Peugeot demonstrado interesse em regressar, mas apenas se houver uma redução significativa nos custos de participação anuais. Os DPi ainda não estão autorizados a correr em Le Mans, embora estejam sob consideração como LMP1 privados. A integração regulamentar entre o ACO e o IMSA nunca foi absoluta, mas talvez seja hora dos franceses abandonarem a sua teimosia habitual e começarem a olhar para alternativas.

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