Veja a evolução e os tipos de suspensões.
É difícil notar uma evolução na maneira em que se navega na internet atualmente sobre o modo como ela era utilizada nos anos 2000. No entanto, é fato que a rede agora apresenta soluções mais fáceis. O mesmo princípio pode ser usado em relação aos sistemas de suspensão dos carros. No conceito e na funcionalidade, eles são os mesmos do passado, mas passaram a trazer “ferramentas” que proporcionam melhorias.
Atualmente há sistemas com controles eletrônicos, a exemplo do EDC, da BMW. Eles utilizam sensores que leem o piso e transmitem á uma central eletrônica. Esta por sua vez, envia para as válvulas solenoide, que se situam nos amortecedores, a ordem de aumentar ou reduzir a vazão do óleo.
“Este processo vai definir se a suspensão vai se comportar de maneira mais confortável ou esportiva”, explica o gerente de treinamento da fabricante de suspensões Monroe, Juliano Caretta.
A Delphi apresentou no começo dos anos 2000 um sistema eletromagnético, no qual o óleo das bengalas tem nano partículas metálicas. Estas recebem uma carga elétrica para deixar o fluido do amortecedor mais consistente, aumentando a firmeza da suspensão.
Essa solução complementa os sistemas como o EDC, fazendo com que eles tenham reação mais rápida e variada.
Atualmente, uma das tecnologias mais avançadas é o Magic Body Control (MBC), que equipa o Mercedes-Benz Classe S. Trata-se de um recurso de suspensão ativa que promete o mínimo movimento da carroceria em qualquer situação.
Dotado de uma câmera junto ao espelho retrovisor, o MBC lê o pavimento à frente do veículo e, antecipadamente, prepara a suspensão para transpô-lo – seja em curvas, onde reduz o rolamento da carroceria, ou em pisos imperfeitos.