Pirelli defende pneus largos para “melhorar espetáculo” na F1 nos próximos anos.
Como forma de melhorar o espetáculo, a Pirelli se disse aberta a mudanças e também concorda com a proposta de tornar os pneus mais largos na F1. “Pneus mais largos? Agrada, sim. Eu acho que quando você vê as imagens dos carros dos anos 70, não é algo tão extremo, mas você sempre fica impressionando”, disse Paul Hembery.
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.
Falando sobre essa medida à revista inglesa ‘Autosport’, Paul Hembery, diretor de competições da marca italiana, acredita que é um bom caminho a seguir. “Nós tivemos discussões com Charlie Whiting (diretor de corridas da F1) sobre isso e sempre dissemos que estamos abertos para atender às necessidades do esporte”, afirmou.
“Pneus mais largos? Agrada, sim. Eu acho que quando você vê as imagens dos carros dos anos 70, não é algo tão extremo, mas você sempre fica impressionando”, completou o inglês.
“No momento, os pneus são muito pequenos de muitos pontos de vista. Mas estamos abertos ao diálogo, só precisamos mesmo de um pouco de antecedência. E vamos fazer o que tiver de ser feito para o esporte”, acrescentou.
No momento, a tendência já para 2016 é por um aumento nos níveis de downforce e um aprimoramento dos chassis. Assim, Hembery acha que uma mudança nos pneus só seria possível para a temporada seguinte.
“Para 2016 é muito, muito difícil de fazer. Teria de ser para 2017. Há também outro ponto de preocupação, que se resume ao contrato. O nosso acordo com a F1 se encerra no fim de 2016. Então, se houver uma renovação, poderemos ver o que pode ser feito”, disse.