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Avaliação da Semana – Onix RS com visual instigante e grades “black bow tie”.

Caros leitores e internautas, é que com um imenso prazer que apresentamos o nosso teste com o novíssimo “ONIX RS”que chegou ao mercado com sua expressividade e sua veia esportiva.

 

Onix RS tem sob o capô o motor 1.0 turbo de 116 cv das outras versões do hatch. O câmbio é automático de seis marchas, num conjunto competente.

 

A suspensão também não tem mudanças, bem com o conjunto de rodas e pneus, das mesmas dimensões das versões LTZ e Premier do Onix, com 16 polegadas.

 

O visual do Onix RS é bem acertado. O modelo chama atenção pode onde passa, e ainda ostenta emblemas RS na grade dianteira e na tampa do porta-malas. Tendo diversos itens escurecidos e um aerofólio na traseira, o hatch esportivo da GM tem apenas o câmbio automático de seis marchas.

 

Exterior

O pacote RS é bem conhecido lá fora e chega com sua expressividade, apresentando no Onix a “black bow tie” com grade em preto brilhante, reforçada pelos faróis escurecidos.

O para-choque com grade colmeia, logo RS e vincos pretos nas laterais também ajudam, tal como os LEDs diurnos no protetor, mas não há sequer faróis de neblina.

Para acompanhar a moldura do para-choque, o Onix RS tem belas saias laterais, enquanto os retrovisores são em Black Piano. O teto preto combina com a cor do aerofólio no topo.

 

A rodas do RS têm desenho exclusivo, mas que é difícil de ver com a pintura preta também aplicada. Há também saias laterais.

Com lanternas bem delineadas, o hatch tem para-choque com difusor de ar. Já as belas rodas aro 16 polegadas em preto brilhante possuem design exclusivo e pneus 195/55 R16.

 

O visual é bem acertado e é a principal razão de decisão pela compra da versão, que custa apenas R$ 1.000 a mais que a LTZ.

 

Interior

A versão ganha uma cabine toda escura, com painel, bancos e teto pretos. Há itens como ar-condicionado, direção assistida, trio elétrico e central multimídia.

 

O volante em couro com costuras vermelhas e aplique preto brilhante caiu bem ao hatch, tendo este piloto automático e limitador de velocidade.

O ajuste da coluna é muito bom e o cluster analógico com grafismos vermelhos é suficiente para a proposta. No console da transmissão, friso envolvente em preto brilhante.

 

Com ar condicionado manual, o Onix RS tem revestimento em plástico texturizado no painel e a multimídia MyLink com tela de 8 polegadas.

Nas portas, as maçanetas são cromadas e a parte central tem revestimento soft preto com costuras vermelhas nas dianteiras, as de trás são forradas em plástico texturizado.

 

Os bancos com apoio de cabeça integrado na frente possuem revestimento em couro e tecido, contendo o mesmo padrão de costura. Atrás, o mesmo padrão de acabamento.

 

No bagageiro, os 275 litros são apenas suficientes para o Onix RS, cujo banco traseiro é bipartido, ampliando assim o volume.

Os air-bags laterais e de cortina continuam, bem como os controles de estabilidade e tração.

 

Testando nas estradas e ruas do Brasil

Seu motor 1.0 Turbo com três cilindros é uma engenhosidade. O RS é ágil, mas não vai além das capacidades do 1.0. Uma alternativa seria instalar o 1.2 turbo do Tracker, com até 133 cv, e diferenciá-lo mais do restante da gama; a GM conseguiu fazer um motor que responde bem ao acelerador e bebe pouco.

Com 999 cm3, o 1.0 Turbo do Onix RS entrega 116 cavalos nos dois combustíveis, além de 16,3 kgfm na gasolina e 16,8 kgfm no etanol, que aparecem aos 2.000 rpm, ou antes mesmo disso.

Sem vibração excessiva, o Onix RS é aquele carro que parece ter um motor maior no cofre, não pedindo água em nenhum momento. Retomadas e ultrapassagens surgem com folga.

Na cidade, rodando sem precisar esgoelar, o Onix RS transita bem abaixo de 2.000 rpm e, por vezes, perto dos 1.000 rpm, mas sem reclamar.

Quase sempre com motor cheio, ele poderia ter um câmbio manual de seis marchas para sugar tudo do pequenino turbinado, mas o automático não é ruim, exceto pela pegada do carro.

Na estrada, ele roda a 2.300 rpm, mas com disposição para aclives longos sem pestanejar. Com escalonamento de marchas mais voltado para a economia.

Chevrolet Onix RS 2021 vem com suspensão acertada, filtrando boa parte das irregularidades. Firme nas curvas, ainda mais com as rodas maiores de 16 polegadas, o hatch tem uma direção elétrica exemplar e freios apropriados para seu desempenho. Nas curvas, o RS segura bem e mesmo que comece a escapar, o controle de estabilidade e tração atua para que a coisa não fique perigosa. Com boa posição de dirigir, o Onix RS agrada no dia a dia.

 

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