Mercado Internacional – Mazda vai mesmo recuperar o motor rotativo.
A marca japonesa confirmou que vai reavivar o motor Wankel através das redes sociais da sua divisão chinesa Weibo.
A Chang’an Mazda colocou uma imagem do Mazda Cosmo de 1967 numa imagem maior onde aparece um novo logótipo para o “7th Gen Product Cluster” ou sétima geração do produto e a frase “os motores rotativos tornam o mundo mais bonito”.
Voltando ao Salão de Tóquio de 2017, quando o patrão da Mazda, Mitsuo Hitomi, disse que a casa japonesa estava desenhando um plano para recuperar o motor rotativo como extensor de autonomia, pois era muito mais suave e silencioso que os restantes.
Voltemos ao presente para dizer que a Mazda não tem um motor rotativo desde o RX-8, que desapareceu do mercado em 2012. O RX-Vision Concept mostrado em Tóquio na edição de 2015 do certame local, tinha motor rotativo.
E, recentemente, a Mazda parenteou um pequeno desportivo com um compartimento de motor capaz de albergar um motor rotativo. Este motor desenhado por Félix Wankel foi patenteado em 1929, foi usado pela NSU e acabou na Mazda. É um motor que completa as quatro fases do ciclo Otto (admissão, compressão, ignição e escape) em cada volta do rotor que tem três faces dentro de uma camisa oval, oferecendo três ciclos por cada rotação. A cilindrada é a de uma das faces do rotor, sendo capaz de aproveitar muito mais potência que um motor convencional. É muito compacto e leve, consegue chegar a um nível de rotação muito elevado (acima das 8000 rpm com os motores de competição a funcionarem acima das 10 000 rpm, dai o ruído do motor). Porém, é um motor que tem muitos problemas com consumo e fugas de óleo, selar o rotor é muito complicado, o consumo é elevado e é complicado de fazer cumprir as regras anti-poluição, pois utiliza muito combustível não queimado.