Grupo Renault mantém crescimento e melhora rentabilidade no 1º semestre de 2015.

Faturamento do Grupo em alta de 12,0%, com 22.197 milhões de euros.
• Emplacamentos em alta de 0,8%, com 1,38 milhões de unidades.
• Margem operacional do Grupo de 1.069 milhões de euros (+47%), representando 4,8% do faturamento, contra 729 milhões de euros, representando 3,7% do faturamento no 1º semestre de 2014.
• Margem operacional da Divisão Automobilística de 656 milhões de euros (+89%), contra 348 milhões de euros (3,1% do faturamento, contra 1,9%).
• Resultado operacional do Grupo de 953 milhões de euros (+105%), contra 464 milhões de euros.
• Resultado líquido de 1.469 milhões de euros (+83%), contra 801 milhões de euros.
• Fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilística de -95 milhões de euros, próximo do equilíbrio.

“Em um contexto de recuperação mais forte que previsto do mercado europeu, e apesar de um ambiente muito mais deteriorado de nossos principais mercados emergentes, os resultados do primeiro semestre do Grupo Renault mostram um novo avanço em relação aos objetivos do plano ‘Drive the Change’. O sucesso da renovação e ampliação da gama, a dinâmica europeia e o rigor da gestão permitem que o Grupo esteja favoravelmente preparado para o alcance de seus objetivos de crescimento do faturamento e margem operacional”, declarou Carlos Ghosn, Presidente da Renault.

No primeiro semestre de 2015, o faturamento do Grupo ficou em 22.197 milhões de euros, em alta de 12,0% em relação ao primeiro semestre de 2014.

O faturamento da Divisão Automobilística ficou em 21.065 milhões de euros, em progressão de +12,4%, graças à alta dos volumes das marcas do Grupo e das vendas aos parceiros. Houve um impacto favorável da queda do Euro em face de um conjunto de moedas (Won coreano, Libra esterlina, etc.). O efeito de preços contribuiu positivamente, em razão principalmente das altas de preço ocorridas no final de 2014 nos países emergentes, para compensar a queda das moedas (principalmente na Rússia e no Brasil).

A margem operacional do Grupo chegou a 1.069 milhões de euros (+47%), contra 729 milhões de euros no primeiro semestre de 2014 e representa 4,8% do faturamento (3,7% no primeiro semestre de 2014).

A margem operacional da Divisão Automobilística está em alta de 308 milhões de euros (+89%), com 656 milhões de euros, e atingiu 3,1% do faturamento. Esta performance se explica pelo crescimento da atividade e redução dos custos. O impacto das moedas é favorável neste semestre. Entretanto, o efeito mix/preço/enriquecimento ficou negativo.

A contribuição da Divisão de Financiamento das vendas para a margem operacional do Grupo atingiu 413 milhões de euros, contra 381 milhões de euros no primeiro semestre de 2014. Esta progressão se explica principalmente pela contribuição crescente dos serviços. O custo do risco melhorou em 0,31% da média de empréstimos em aberto, contra 0,47% no primeiro semestre de 2014.

Os outros produtos e despesas operacionais ficaram negativos à altura de 116 milhões de euros (-265 milhões de euros no primeiro semestre de 2014), em razão, principalmente, das despesas associadas ao acordo trabalhista de competitividade na França.

O resultado operacional do Grupo ficou em 953 milhões de euros (+105%), contra 464 milhões de euros no primeiro semestre de 2014. Esta melhoria se explica pela progressão da margem operacional e redução de outras despesas operacionais, para 149 milhões de euros.

A contribuição das empresas associadas, principalmente a Nissan, chegou a 912 milhões de euros, contra 725 milhões de euros no primeiro semestre de 2014, após consideração de uma contribuição negativa de AVTOVAZ, de 70 milhões de euros.

O resultado líquido ficou em 1.469 milhões de euros (+83%) e o resultado líquido de participação do Grupo ficou em 1.396 milhões de euros (5,12 euros por ação, comparado com 2,75 euros por ação no primeiro semestre de 2014 – uma alta de 86%).

O fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilística ficou próximo do equilíbrio, com -95 milhões de euros, apesar do impacto negativo da variação da necessidade de capital de giro à altura de 369 milhões de euros.

Em 30 de junho de 2015, os estoques totais (incluindo da rede de concessionárias independente) representavam 64 dias de vendas, contra 62 dias ao final de junho de 2014.

PERSPECTIVAS PARA 2015

A demanda automobilística mundial deve ter um crescimento da ordem de 1% em 2015, apesar da grande desaceleração dos mercados emergentes. Por outro lado, o mercado europeu deve ter um avanço de pelo menos 5%.

Neste contexto, o grupo Renault tem como objetivos:

• ­Aumentar novamente emplacamentos e faturamento (com taxas de câmbio constantes),
• Manter a melhoria da margem operacional do Grupo e da Divisão Automobilística,
• Gerar um fluxo de caixa livre operacional positivo da Divisão Automobilística.

Resultados consolidados da Renault

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

As contas consolidadas resumidas do Grupo em 30 de junho de 2015 foram examinadas pelo Conselho de Administração em 29 de julho de 2015.

Os Auditores do Grupo realizaram os procedimentos de análise destas contas, e o relatório relativo aos resultados financeiros do semestre estão sendo elaborados.

O relatório anual com a análise completa dos resultados financeiros do primeiro semestre está disponível em www.group.renault.com, seção « Finance ».

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Fernando Judice

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