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Fórmula Indy – Rosenqvist renasce das cinzas, mas Penske surge com favoritismo no Texas.

Quase 3 anos separam Felix Rosenqvist de sua última pole-position na Indy. Em seu primeiro grande momento desde que foi contratado pela McLaren, em 2021, o sueco surpreendeu ao cravar a pole para o GP do Texas, por apenas 0s003 de vantagem sobre Scott McLaughlin. O sueco foi o oitavo piloto a entrar na pista neste sábado, e encarou a pista muito menos emborrachada do que vários rivais. Mesmo assim, conseguiu o feito.

A pole vem na hora certa para o caminhão de pressão que Felix vive. Sensação na Europa, Rosenqvist nunca engatou como o esperado na Indy. Teve bons momentos na Ganassi, como o título de novato do ano, em 2019, e a vitória em Road América, em 2020, mas sempre deveu muito desde a transferência para a McLaren. Foram apenas duas idas ao top-10 pela equipe enquanto o companheiro Pato O’Ward é um dos ponteiros da categoria e que brigou pelo título no ano passado.

Com contrato expirante ao fim de 2022, Rosenqvist precisa mostrar serviço para manter o emprego na McLaren, e o Texas parece um grande palco. Longe de ser especialista em ovais, Felix teve um de seus melhores momentos na categoria na prova de 2020, mas ousou demais no segundo lugar e acabou batendo.

“Isso é enorme para a equipe, para mim é ajuda muito a elevar minha confiança. É uma volta por cima depois de tempos difíceis, e estou feliz por todo mundo da equipe por conseguir esse resultado, é ótimo. Agora mudamos o foco para a corrida e vamos ver o que podemos fazer”, ressaltou o sueco.

Além de Felix, quem roubou a cena no sábado foram os carros da Penske, com todos largando do top-10. O principal deles é o líder do campeonato Scott McLaughlin, que por apenas 0s003 não tirou a pole das mãos de Rosenqvist. Foi justamente em Fort Worth que o neozelandês subiu no pódio da Indy pela primeira vez, em 2021, e o bom desempenho do sábado comprova um fenômeno estranho do piloto: de como mesmo oriundo do turismo, se adaptou muito mais fácil aos ovais do que os mistos. Um bom resultado para Scott no Texas é crucial para oficializar o piloto como um candidato ao título em 2022.

Na segunda fila, vem Will Power. O australiano, rei dos sábados da Indy, tem experiência e ótimas memórias no Texas, como a épica vitória em 2017 na batalha incrível contra Graham Rahal e Alexander Rossi. Na incógnita sobre a aderência de Fort Worth, ter posição de grid boa é fundamental para Power, que segue como piloto de ótimo nível, mas peca na consistência que o impede de brigar mais à frente nos campeonatos.

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