Fórmula 1 – Por que a TAG Heuer foi parar na Red Bull?

Quando há dias Christian Horner revelou que o novo patrocinador da Red Bull não iria agradar  em nada a Ron Dennis todo o mundo da fórmula 1 ficou  sabendo que era a TAG Heuer, marca suíça de relógios, propriedade de Mansour Ojjeh, patrocinador de longa data a McLaren, que troca agora pela Red Bull. A equipe de Milton Keynes tinha um problema em mãos, já que depois de ter recebido negativas da Mercedes, Ferrari e Honda, não tinha outra alternativa que não a Renault para os seus motores, mas Carlos Ghosn não facilitou em nada a vida à Red Bull, exigindo 30 milhões de dólares pelas unidades motrizes e não permitindo que o nome Renault aparecesse nos flancos do Red Bull, o que significou que estes tiveram que procurar quem lhes patrocinasse a operação. Foi aí que apareceu a “TAG Heuer”.

Mansour Ojjeh está há muito em rota de colisão com Ron Dennis no seio da McLaren, o relacionamento entre os dois, que começou em meados de 1982, é agora estritamente institucional, ao ponto de nem se cumprimentarem quando se cruzam no paddock. De tal forma que Ojjeh investiu bem mais do que o valor que pagava à McLaren no projeto da Red Bull. Para Ojjeh trata-se dum regresso ao passado, pois foi a TAG que financiou por inteiro o motor Porsche com que a McLaren dominou o Mundial de Fórmula 1 durante três anos, de 1984 a 1986, financiando agora o desenvolvimento do motor Renault, enquanto a Red Bull procura um construtor que lhe forneça um propulsor completamente novo a partir de 2018, com o apoio da TAG Heuer.