Fórmula 1 – Os novos motores da categoria híbridos e com combustível sustentável.
A Fórmula 1 vai manter as unidades motrizes híbridas na sua nova geração de motores, mas pretende incluir combustíveis sustentáveis, pois acredita que isso poderá ter um grande impacto no ambiente.
A Fórmula 1 colocou no topo das suas prioridades, o novo motor para 2026, e nesse sentido procura o melhor ‘roteiro’ para um motor de combustão interna que assegure os objetivos ambientais não só dos seus parceiros, principalmente as marcas, mas também de toda a sociedade automotiva. Como se sabe, a Fórmula 1 há muito que serve de plataforma para introduzir os avanços do que se julga vir a ser a próxima geração no mundo automotivo e é isso que pretendem fazer com o motor da próxima geração, que tenciona combinar tecnologia híbrida com combustíveis sustentáveis.
Nesse sentido já foi criado um grupo de trabalho de pessoal da F1 e da FIA para investigar esta futura fórmula de motor alimentado por combustíveis sustentáveis. Este grupo será alargado para incluir especialistas dos OEM (Original Equipment Manufacturer, ndr fabricantes de peças originais) e fornecedores de energia, bem como para procurar conhecimentos especializados de grupos de investigação independentes. Embora a pegada de carbono dos monopostos de F1 seja uma percentagem muito pequena da pegada de carbono global da competição (0,7%), é logicamente importante que a parte mais visual do esporte (os carros) seja sustentável e possa ter benefícios reais no mundo ‘real’.
A Fórmula 1 está empenhada em ter unidades híbridas na sua nova geração de motores, pois acredita que os combustíveis sustentáveis podem ter um impacto muito forte no ambiente. Por isso, esta planejando mudar para um novo conceito de motor a partir de 2026, o mais tardar, tendo as equipes concordado em manter o atual turbo híbrido V6, por enquanto. Tem-se falado da possibilidade de passar para tecnologias de motores mais radicais, como o elétrico ou hidrogênio, mas a F1 acredita que uma nova geração de híbridos é o caminho certo a seguir. A ideia não passa por um motor totalmente novo, mas sim evoluir para os combustíveis sustentáveis, com qualquer inovação a ser posteriormente transferida para o mundo real: “É importante que a parte mais visual do nosso esporte seja sustentável e possa ter benefícios reais no mundo real”, lê-se no comunicado da F1. “Acreditamos que com mais de 1 bilhão dos 1,1 bilhões de veículos no mundo movidos por motores de combustão interna, temos o potencial para liderar o caminho em tecnologias que reduzam as emissões de carbono automotivo a nível mundial. Acreditamos também que não existe uma única solução para as tecnologias de motores do futuro, mas que um motor híbrido de combustível sustentável será um passo significativo para o desporto e para o setor automotivo”.
Vamos esperar para ver a reação das fabricantes de motores nos próximos dias, com este artigo enviado pela FIA, e também ás equipes principais envolvidas na competição, pois estamos em um momento critico com a saída da Honda da categoria.