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FIA WEC – Apresentamos um breve bate-papo com Kazuki Nakajima da Toyota.

Bom dia amigos da Veloxtv, nesta sexta-feira de páscoa, reproduziremos um bate papo entre o piloto da Toyota na WEC com o jornalista “Paulo Manoel Costa” sobre a temporada 2016 e o novo carro da Toyota; acompanhem!!!

Você tem alteradoo entre o WEC e as corridas japonesa. Com tudo novo no WEC, vais ficar mais dedicado á categoria esse ano?

Não, vai ser o mesmo que no ano passado, vou fazer dois campeonatos, WEC e Super Formula, tal como o Kamui Kobayashi ou o Andre Lotterer na Audi. Vai ser o mesmo programa, não há conflito de calendário entre os dois. Vai ser equilibrado, não muito preenchido, mas também não muito vazio.

A Toyota produziu um carro completamente novo. Já notou muitas melhorias em relação ao ano passado?

Sim, obviamente que melhora um pouco em tudo. O motor é mais eficiente, as baterias são mais potentes com mais capacidade de armazenamento, encontramos o que nos faltou o ano passado. Em termos de competitividade, para ser honesto, ainda não posso dizer porque não sabemos o quanto os outros melhoraram, mas tivemos um bom inverno testando tudo. Aprendemos muito sobre o carro mas ainda temos muito a aprender em termos de pormenores.

Com o novo sistema híbrido, isso muda alguma coisa como vocês aproveitam a energia na aceleração e recuperação?

A aceleração melhorou muito, com o motor maior, mas ao mesmo tempo temos menos combustível no motor de combustão. É difícil comparar com o ano passado, mas o híbrido está melhor na parte elétrica.

 

O carro vai ser melhor nas corridas normais do calendário ou nas 24 Horas de Le Mans?

Eu diria que são as duas. O carro parece otimizado para Le Mans com a passagem para 8 MJ de energia. Em Le Mans estamos limitados na potência utilizada mas temos a mesma capacidade, podemos usá-lo por mais tempo. É mais vantajoso para as retas longas. E com menor carga aerodinâmica, também se perde menos na aceleração, esta é a parte mais importante.

 

Continuando com o programa duplo, é importante para você continuar a correr no Japão?

Claro, adoro correr no Japão, especialmente na Super Formula. O carro é muito rápido, eu diria que é mais rápido que um F1 em curva. É muito interessante de conduzir, deixa-nos andar sempre no limite. É importante para mantermos um nível superior de pilotagem, até porque a concorrência lá é muito forte. Provavelmente vai ser mais elevada este ano, com o Stoffel Vandoorne entrando na disputa do campeonato. É importante, correr no WEC tem apenas nove corridas e não chega.

Com o Stoffel entrando na Super Formula, o campeonato volta a ter uma ligação à Fórmula 1. Nos últimos anos, muito poucos pilotos de F. Nippon/Super Formula avançaram para a F1.

Bem, é um caso especial. Entrar na F1 é mais difícil hoje em dia, mesmo quando está na GP2 precisa de muito dinheiro ou de uma boa ligação às equipes, tem que fazer parte de um programa de desenvolvimento de pilotos. Mas ter o Stoffel é bom para nós, ele é um campeão da GP2, com uma boa vantagem, e toda a gente na Europa sabe que ele é um bom piloto. Isso faz com que a Europa e o resto do mundo prestem mais atenção em nós.

 

Também volta a fazer a Super Formula ficar tão popular como o Super GT?

Espero que sim. O Super GT tem muito mais coisas imprevisíveis numa corrida, com duas classes e muitos carros diferentes. Os dois campeonatos têm características diferentes e são interessantes para um piloto. Na Super Formula, acho que precisamos de melhor promoção.

Agradeço ao amigo e jornalista Paulo Manoel da Costa, pelo envio da entrevista com o piloto japonês para reprodução á mídia brasileira, via portal da Veloxtv.

 

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