Com apoio da Honda, Alex Barros terá quatro pilotos na GPR 250 no Brasileiro de Motovelocidade
Equipe Estrella Galicia 0,0 fortalece proposta do Moto 1000 GP para formação da próxima geração de pilotos brasileiros
A temporada de 2015 do Moto 1000 GP, que terá início no dia 3 de maio colocando em disputa os títulos do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, terá quatro pilotos representando a Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros na série de formação GPR 250. Contando com apoio oficial da Honda do Brasil, o time estará na disputa pelo título com o cearense José Duarte, o goiano Brian David e os paulistas Guilherme Brito e Diogo Moreira.
Alex Barros, que também mantém uma equipe com representantes na GP 1000 e na GP Light, não esconde a especial simpatia pela GPR 250. “É um projeto que me deixa motivado. Eu até sonhava com a entrada da categoria no Moto 1000 GP para que a gente pudesse trabalhar com os garotos. E no início era bem difícil achar os garotos. Em 2013, primeiro ano da GPR 250, os pilotos tinham no mínimo 16 ou 17 anos de idade”, lembra.
A faixa etária do grid caiu bastante desde a implantação da categoria em 2013. Diogo Moreira, o piloto mais jovem no grid, completou 11 anos a dez dias da primeira etapa do campeonato. “Ele sobe na moto e mal alcança os pés no chão”, conta Barros. “Mas é um menino que tem um grande potencial. Diogo e Guilherme, que fez algumas corridas conosco em 2014, poderão surpreender. O Duarte e o Brian já foram bem em 2014, a gente que vão andar bem”.
Presente no grid da GPR 250 desde seu primeiro ano, a equipe liderada por Barros conquistou o vice-campeonato duas vezes – com Meikon Kawakami e com Lucas Torres. “Nos dois casos, fomos vices com pilotos que estavam no primeiro ano de competição e sem experiência com a moto”, destaca o chefe de equipe, cuja estrutura de competição está presente nos grids de três das quatro categorias que compõem o Moto 1000 GP.
Barros enaltece a importância do investimento na GPR 250. “Neste ano mais equipes da GP 1000 estão investindo e trazendo pilotos para a base, isso é importante, independente desses pilotos conseguirem seguir carreira lá fora. A gente está criando e desenvolvendo o motociclismo no Brasil”, aponta. “Eu tenho de levantar as mãos para o céu diante do esforço e do apoio da Estrella Galicia e da Honda do Brasil ao projeto da nossa equipe”.
O trabalho na GPR 250 representa a fase inicial do método de trabalho de Barros. “O nosso projeto é coligado com a equipe do Emilio Zamora. Nossos pilotos saem daqui para correr lá fora com tudo sendo administrado em sua carreira. Eles também podem observar dentro do box pilotos da GP 1000 como Mathieu Lussiana, que tem a cultura correta da motovelocidade, que é a cultura europeia, trabalhando com profissionalismo”.
O promotor do campeonato, Gilson Scudeler, destacou o envolvimento direto da Honda. “O nível de comprometimento da Honda com a formação de pilotos, que também é a essência do Moto 1000 GP, está no DNA da marca”, diz. “A participação da Honda na formação de uma nova geração de pilotos no Brasil tem destaque, tanto com a presença na GPR 250 quanto com o apoio ao Eric Granado”, continua, citando o piloto paulista que vai disputar a GP 600.