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Avaliação da Semana – Andamos com a mais nova Picape da Chevrolet, a Montana Premier, um picape feita de SUV.

Caros amigos internautas, muito boa semana a todos, a seguir apresentaremos a mais nova coqueluche das picapes brasileiras; a “Chevrolet Montana Premier” , com certeza absoluta será um sucesso de vendas no ano de 2023 em seu segmento. Pensei que estava em um SUV mas era uma picape.

 

“A nova Montana marca a entrada da Chevrolet em um novo segmento: há dez anos, o mercado nacional era similar ao europeu, dominado por hatches e sedãs; hoje, estamos mais próximos do norte-americano, devido à generosa oferta de picapes e SUVs”, explica Rodrigo Fioco, diretor de marketing de produto da Chevrolet.

 

A versão que andamos a Premier, custa R$ 140.490, nos mostra como abordará este novo espaço entre os compradores da Strada e da Toro e como, principalmente, pode (ou não) roubar estes clientes.

 

A Chevrolet Montana descende de uma variação do projeto do Tracker, o SUV compacto da marca no Brasil. No entanto, seu visual é exclusivo e mais próximo do que se vê nos carros que a empresa comercializa no mercado dos Estados Unidos. A dianteira é bem distinta com os faróis divididos e uma grade alargada.

 

E a adoção da plataforma GEM (mais uma nascida para mercados emergentes, a mesma dos bem-sucedidos Onix, Onix Plus) representou uma metamorfose total na construção, nos conteúdos e na dirigibilidade, agora mais similar à dos SUVs compactos.

As laterais da nova Montana trazem uma abordagem mais simples, sem linhas complexas marcantes, mas o visual de picape é inconfundível. A traseira é bastante padrão para a categoria, com pequenas lanternas nas laterais da tampa, que é amortecida na abertura. Para abrir a caçamba por meio do botão na tampa, o carro precisa estar com o câmbio na posição P, caso o veículo esteja ligado.

 

O exterior da Chevrolet Montana tem um desenho influenciado pela “linguagem de design” do Trailblazer e do Blazer.

 

Um detalhe interessante da traseira desta nova Chevrolet Montana é o pequeno emblema da empresa no centro de cada lanterna. Ainda há uma peça plástica que interliga as peças e o nome “Chevrolet” por extenso aparece na tampa estampado na lata, algo remanescente das picapes maiores do passado, um toque que remete a uma categoria que a Chevrolet tem tradição.

 

A cabine é simples, mesmo nesta versão mais cara. A Chevrolet colocou um visual exclusivo para que a Montana se diferenciasse do Tracker no geral, mas a qualidade dos materiais não muda. Há bastante plástico rígido, ainda que a versão Premier avaliada tenha uma faixa de tecido vinílico na porção frontal do painel e em parte dos painéis de porta dianteiros.

Interior

Logo ao abrir a porta, fica evidente o foco no aproveitamento do espaço, e os materiais do acabamento, dando uma sensação geral melhor na Chevrolet Montana do que no Tracker.

 

Com laterais de portas específicas para a picape e texturizadas, ao passo que a boa ergonomia é garantida pela coluna de direção amplamente regulável em altura e profundidade, pelos comandos posicionados à mão, pelos vidros elétricos com função um toque para subida e descida e pela entrada e partida sem chave.

Já o quadro de instrumentos ainda é analógico, e está incorporado por uma moldura à central multimídia – um estilo já visto em muitos modelos no exterior, e que, futuramente, estará em outros modelos da Chevrolet.

 

Em termos de espaço, quem viaja atrás acomoda muito bem as pernas e os joelhos, graças aos bons 2,80 m de entre-eixos – bem mais que no Tracker (2,580 m) e na Fiat Strada (2,737 m), porém bem menos que na Fiat Toro (2,990 m) e quase o mesmo que na Renault Oroch (2,829 m).

 

O mais importante é que a inclinação do encosto do banco traseiro é boa, e os passageiros não cansam mesmo em longos trajetos. Ainda há duas tomadas USB lá atrás (e duas na frente), além de uma tradicional tomada 12V.

Caçamba

Agora, quando o assunto é picape, a caçamba é um fator decisivo. E a da Nova Chevrolet Montana comporta 874 litros ou 600 quilos (637 quilos na versão manual), além de ter oito ganchos de amarração e iluminação dos dois lados.

 

A tampa tem baixo peso, e por isso pode ser manuseada apenas com uma mão – e ainda há divisórias, uma solução que possibilita transportar objetos de uma forma mais prática, como se fosse um porta-malas de verdade (ao todo, são oferecidos mais de 20 acessórios para facilitar a organização).

Motor

Para empurrar a Montana, a Chevrolet optou por manter o motor 1.2 turbo flex sem injeção direta de combustível, que já equipava o Tracker, mas com acerto específico. Ele é capaz de entregar 133 cv de potência a 5.500 rpm e 21,4 kgfm de torque a partir de 2.000 rpm com etanol. Respectivamente para a gasolina, os números são 132 cv e 19,4 kgfm. O câmbio nas versões LTZ e Premier é automático de seis marchas. As versões de entrada LS e LT usam a transmissão manual de 6 marchas.

 

Conclusão

Particularmente gostei do visual, simples e sem muita frescura, mas facilmente identificável tanto como um produto Chevrolet quanto como uma picape intermediária. A unidade testada ainda estava equipada com acessórios originais, como estribos laterais, capota marítima com abertura elétrica e soleiras de porta iluminadas.

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