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Andamos com o Hyundai HB20S Evolution TGDI, uma excelente opção entre os sedãs compactos.

O Hyundai HB20S Evolution TGDI é a atual versão topo de linha do sedã compacto. Coincidentemente, ela está disponível com os dois propulsores 1.0 (aspirado e turbo) utilizados pela família HB20. No caso do modelo avaliado, o motor que estava abaixo do capô era o 1.0 tricilíndrico sobrealimentado, que entrega 120 cv de potência e 17,5 kgfm de torque, sempre é acompanhado pela transmissão automática de seis marchas.

 

No quesito segurança, há alguns pontos em comum com a versão mais completa. Isto inclui os quatro airbags, alerta de saída involuntária de faixa e alerta de colisão frontal. Entretanto, esta versão não é capaz de realizar a frenagem autônoma, mas emite um aviso de que há o risco de bater no veículo à frente.

Em termos de conforto, o HB20S Evolution oferece ar-condicionado, direção elétrica, ajustes de profundidade e altura do volante, bem como a regulagem de altura do banco do motorista. Por conta dessas características, não é difícil encontrar uma boa posição para conduzir o sedã. Mesmo tendo 1,87 m de altura, me senti confortável e bem acomodado no banco do motorista.

 

Ao dirigir

 já que a posição de dirigir o HB20S Evolution foi mencionada, nada melhor do que relatar como é estar ao volante do sedã. A boa dirigibilidade do modelo é algo que sempre desperta a minha atenção. Tanto o hatch quanto o três volumes estão entre os melhores da categoria neste quesito.

 

No caso do HB20S, é notório que há uma leve diferença na calibração da direção e do acerto da suspensão, que no sedã são mais voltadas para o conforto. O resultado é uma direção leve, mas sem transmitir insegurança ao condutor. A suspensão é parecida, sendo gentil com os ocupantes e sem deixar a carroceria inclinar demais.

Outro destaque do carro é o motor 1.0 turbo. Moderno, ele entrega boa potência (120 cv a 6.000 rpm) e torque quase instantâneo (17,5 kgfm a 1.500 rpm). Isso permite uma grande agilidade, já que basta encostar levemente no pedal do acelerador para que haja uma pronta resposta. O câmbio automático de seis marchas forma uma boa dupla com o propulsor. As trocas são suaves e quase imperceptíveis.

 

Em geral, o funcionamento do motor é bem suave. Mesmo tendo três cilindros, quase não há vibrações. Porém, a situação muda um pouco em subidas. Conforme o giro do motor sobe, um alto ruído invade a cabine, causando um pouco de desconforto. No mais, o propulsor é discreto e não incomoda os ocupantes.

Conforto

Com 4,26 metros de comprimento e 1,72 metros de largura, o HB20S não está entre os maiores da categoria. Além disso, seu entre-eixos de 2,53 metros é idêntico ao do hatch, detalhe que não acontece nos rivais VW Virtus e Chevrolet Onix Plus, que oferecem alguns centímetros a mais que o Chevrolet Onix.

 

Essa decisão da Hyundai fez com que o espaço traseiro fosse um pouco comprometido. Com a minha altura, não fico tão confortável sentado atrás do banco do motorista. O ideal é que quem tem mais de 1,80 m de estatura viaje no banco dianteiro do carro, já que o espaço para a cabeça também não é dos maiores para quem está atrás. Dois adultos até podem andar com relativo conforto, mas se houver um terceiro, a situação é de um pouco mais de aperto. E não há nem saída de ar e nem portas USB para quem está atrás.

 

Em contrapartida, o porta-malas conta com um bom espaço. São 475 litros de capacidade, o que coloca o modelo da Hyundai na média de seus concorrentes. Há carros com mais espaço para as bagagens, como o já citado VW Virtus (521 litros) e o Fiat Cronos (525 litros), mas o Onix Plus tem 469 litros de acordo com a marca, mesmo sendo um pouco maior que o HB20S.

 

É uma excelente opção de compra?

Como carro familiar, o modelo até cumpre bem seu papel, mesmo sem ser o mais espaçoso da categoria. Entretanto, dentro da gama da Hyundai, acredito que a versão Evolution com o motor turbo deve ser analisada com ressalvas.

 

Isso porque ela custa R$ 4 mil a menos que o modelo Diamond, mas não conta com alguns equipamentos interessantes que há na versão topo de linha. É o caso dos faróis com projetores e assinatura em LED, o sistema de frenagem de emergência, os bancos e o volante com revestimento em couro.

 

Por conta da pouca diferença nos preços, talvez compense analisar a versão mais completa, por conta desses equipamentos a mais. Agora, caso esses itens não sejam essenciais, a versão Evolution entrega um bom conteúdo, já que se assemelha ao que está disponível no modelo topo de linha.

 

 

 

 

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