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Fórmula 1 – A volta de Vettel ás vitórias.

Primeira vitória do ano para Sebastian Vettel, terceira da Ferrari, sendo que pela primeira vez a mesma equipe termina com os seus pilotos em primeiro e segundo no GP de Singapura.

Sebastian Vettel vence depois de passar Charles Leclerc ‘nos boxes’, isto quando a Ferrari tentava impedir que Max Verstappen fizesse um ‘undercut’.

A reação da Ferrari foi boa, mas não para o líder da corrida, Charles Leclerc, que caiu para segundo quando Vettel reentrou em pista, não mais o conseguido passar. Na verdade, o monegasco mostrou via rádio o seu desagrado, mas terá decidido não criar problemas à equipa tentando vencer.

Apesar da dobradinha, Chrles Leclerc não ficou satisfeito com o que aconteceu, já que  ele estava à frente do seu companheiro de equipe a primazia das decisões estratégicas era sua, mas provavelmente vai-lhe ser explicado que a tática da Ferrari…saiu bem demais e nem eles esperavam que assim fosse.

A sua mensagem: “Eu quero que terminemos 1-2, só acho que não é justo. Isso não vai mudar, eu não vou fazer nada estúpido, não é o meu objetivo”, disse tudo quanto ao que se esperava da corrida daí para a frente.

Desde a altura em que Vettel passou para a frente da corrida, o pelotão da frente manteve-se bem junto, e mesmo com três Safety Car, devido a vários incidentes, não houve mudanças de posições.

 

Max Verstappen (Red Bull) foi terceiro, aproveitando também a falha na estratégia da Mercedes que depois de ter os seus pilotos em segundo e quinto, terminou com ambos em quarto e quinto.

 

Desde a parada da F1 para férias que a Mercedes deixou de ganhar corridas, e desta feita terminou com os seus pilotos em quarto e quinto. Pior, só na Alemanha quando Bottas desistiu devido a acidente e Hamilton foi apenas nono. Não que o campeonato fique em risco, para já, mas a Ferrari deu mesmo a volta ao texto, já que se havia um Grande Prémio em que não se esperava um triunfo da Ferrari, muito menos uma dobradinha, era em Singapura.

 

Alex Albon foi sexto com o segundo Red Bull, nunca conseguindo imiscuir-se na luta mais à frente. O melhor dos outros foi Lando Norris (McLaren) com uma corrida sem erros e muito consistente. O inglês foi um excelente sétimo classificado para McLaren. Assumiu a liderança da luta no segundo pelotão depois do seu companheiro de equipa, Carlos Sainz e do piloto da Renault, Nico Hulkenberg terem colidido na primeira volta.

 

Quem também realizou uma boa corrida foi Pierre Gasly (Toro Rosso), que foi oitavo depois duma boa luta com Nico Hulkenberg, que colocou o seu Renault em nono.

 

Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) fechou o top 10, um prémio para uma boa corrida, que chegou a liderar ao atrasar a sua ida às boxes para a primeira troca de pneus.

Filme da corrida

Na parte inicial da corrida, Charles Leclerc (Ferrari SF90) afastou-se 1.4s nas primeiras três voltas, mas a margem manteve-se curta para Hamilton, que ora recuperava, ora se afastava um pouco. Após a paragem dos dois Ferrari, Vettel surgiu na frente de Leclerc, com o momento da ida às boxes a resultar mal para o monegasco face ao seu colega de equipa.

Pior esteve a Mercedes, que colocou em ação uma má estratégia, já que depois da passagem pelas boxes dos dois pilotos, caíram na classificação com o grande prejudicado a ser Lewis Hamilton (Mercedes W10 EQ Power+), que caiu de segundo para oitavo, em termos ‘reais, para quarto, pois nesta altura há pilotos que ainda não tinham ido às boxes.

Quem ganhou foi Max Verstappen (Red Bull RB15/Honda) que passou para a frente de Hamilton.

Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo C38/Ferrari) liderou o GP de Singapura, sensivelmente a meio da corrida, durante algumas voltas, devido ao facto dos homens da frente terem ido às boxes mais cedo. Em termos ‘reais’ eram os dois Ferrari a liderar, com Sebastian Vettel na frente de Charles Leclerc. Para a história fica o facto de três motores Ferrari terem estado na frente da corrida.

A estratégia estava a ser fundamental no GP de Singapura de Fórmula 1, com as equipas da frente, ao invés de lutarem por posições a preferirem olhar para o que se poderá passar na fase final da corrida, gerindo a mecânica e os pneus, para estarem bem posicionados nessa fase final da corrida.

Safety Car devido a toque de Russel e Grosjean
Um desentendimento entre Romain Grosjean e George Russel, levou à entrada do Safety Car o que permite a Lewis Hamilton recuperar os 20 segundos que tinha de atraso fruto da má estratégia da Mercedes. O pelotão reagrupou-se, e quem perdeu com isso foi Sebastian Vettel que rodava quase cinco segundo na frente de Charles Leclerc.
Agora, apesar das posições se terem mantido, Vettel ficou em maus lençóis, já que foi o primeiro a ir às boxes, e por isso era o piloto que tinha os pneus mais velhos e muita corrida pela frente. Mas as coisas coreram-lhe bem com os vários Safety Car…

Mas não só Vettel, pois Leclerc foi logo a seguir às boxes, sendo que depois foi a vez dos Mercedes e de Max Verstappen, o que significa que entre os cinco primeiros, quem rodava mais atrás eram os pilotos que tinham melhores pneus…

A 14 voltas do fim, novo Safety-Car, depois da paragem do Racing Point de Sergio Pérez em pista. Isto veio ajudar o líder Vettel, que com os pneus mais desgastados que os seus perseguidores, ganhou aqui maisu ma voltas, ficando dessa forma com pneus que duraram o resto da corrida.

Terceiro Safety Car! Daniil Kvyat tentou passar Kimi Raikkonen na curva um, levando consigo o piloto da Alfa Romeo, que abandonou. O russo prosseguiu, mas o Safety Car teve que entrar em pista para ser retirado o monolugar do finlandês.

 

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