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Avaliação da Semana – Volkswagen Virtus Comfortline o sedã médio com muito conforto, segurança e prazer ao dirigir.

Caros amigos internautas é com um imenso prazer que essa semana contaremos um pouco do nosso período de testes com o sedã médio queridinho dos brasileiros; o “Volskwagen Virtus Comfortline 200TSI”.

Seus equipamentos de Série

Bem equipado traz de fábrica direção com assistência elétrica, ar-condicionado, travas elétricas, vidros elétricos, quatro airbags (dois frontais e dois laterais), controle de tração, Isofix, cintos de três pontos para todos os passageiros, alarme, central multimídia com conectividade via Android Auto e Apple Car Play, suporte para celular integrado ao painel com tomada USB e ajuste de altura para o banco do motorista.

Completam a lista o bloqueio eletrônico de diferencial, assistente de partida em rampa, banco traseiro com três encostos de cabeça, freio a disco nas quatro rodas, controle eletrônico de estabilidade, volante multifuncional, três entradas USB, faróis com função Cornering Light, sensor de estacionamento traseiro, ajuste elétrico dos espelhos, encosto de braço central, saída de ar-condicionado para o banco traseiro, ajuste de altura e profundidade para o volante, repetidores de seta nos retrovisores, lanternas traseiras escurecidas e rodas de liga leve de 16 polegadas.

O modelo testado também estava equipado com o kit de opcionais Tech II, que custa R$ 3.500 adicionais, e acrescenta borboletas atrás do volante para trocas de marcha em modo manual, chave presencial, piloto automático, sensor de estacionamento dianteiro, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, rodas de liga leve de 16 polegadas, retrovisor interno eletrocrômico, ar-condicionado automático, porta-luvas refrigerado, organizador de porta-malas, câmera de ré, indicador de pressão dos pneus, detector de fadiga e sistema acionamento automático dos freios pós-acidente.

O Virtus foi o primeiro sedã da montadora construído sobre a plataforma Modular MQB no país.

O modelo que avaliamos é o Comfortline 200 TSI com o motor TSI de até 128 cv e transmissão automática de seis velocidades, com freios a disco nas quatro rodas com sistema de auto-limpeza (que melhora a eficiência da frenagem em pisos molhados).

O controle de estabilidade reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.

Também está entre os recursos de segurança o detector de fadiga, que analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte um desvio no comportamento ao volante .

Dirigibilidade 

O VW Virtus permite encontrar a posição ideal de condução, pois o o assento do condutor tem ajuste de altura de série em todas as versões. O modelo testado conta ainda com regulagem de altura e distância do volante de excelente pega, revestido em couro e com comandos multifuncionais.

O acerto da suspensão do Virtus tem um ajuste que prioriza o conforto de rodagem. Assim como no Polo, ele está adequado às condições de rodagem nas ruas e estradas da América Latina. Os pneus “verdes”, de baixa resistência ao rolamento, que colaboram para a redução no consumo de combustível.

O motor 200 TSI está combinado à transmissão automática de 6 marchas. Essa transmissão oferece a opção de trocas manuais sequenciais Tiptronic, operada por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas (“shift paddles”) no volante. O motorista também conta com o modo de acionamento esportivo (posição “S”), que altera os momentos das trocas de marchas para rotações mais elevadas, proporcionando aceleração mais rápida, para um comportamento mais dinâmico do veículo.

Desempenho 

Com três cilindros e 999 cm³ de cilindrada, o motor 200 TSI é capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. A potência máxima é de 128 cv (94 kW) com etanol e 115 cv (85 kW) com gasolina a 5.500 rpm, com torque máximo de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, de 2.000 a 3.500 rpm.

Consumo

Etanol: cidade – 9,8 Km/l, estrada – 13,48 Km/l
Gasolina: cidade – 14,6 Km/l, estrada – 18,1 Km/l

Informamos que fizemos dois stints com o Virtus, sendo o primeiro com Etanol e o segundo com gasolina comum, em ambos a quantidade de quilometragens foi praticamente equiparadas. Com etanol andamos ao todo 701 quilômetros (701 KM) já com gasolina andamos aproximadamente 700 quilômetros (700 KM). A diferença foi a quantidade de combustível que restava no tanque em cada uma das situações, no etanol restando autonomia de 65 km já na gasolina a autonomia passava dos 167 Km. Isso deixou claro e notório o quão econômico é o Volkswagen Virtus e uma excelente compra para quem vê como esse ponto como primordial.

Características de sedã médio

O VW Virtus é derivado do Novo Polo, mas da coluna “B” (aquela entre as portas) para trás, o modelo traz traços ainda mais alongados e fluídos. Com 4,48 metros de comprimento, o Virtus é um dos maiores entre os seus concorrentes diretos. Como base de comparação, ele é 42,5 centímetros mais comprido do que o Novo Polo, também desenvolvido sobre a Estratégia Modular MQB. Isso muda completamente a perspectiva do veículo lateralmente. A começar pelo balanço traseiro.

A distância entre o centro da roda e o final do para-choque traseiro é de 1.027 mm (quase 50% maior do que a do Novo Polo). A capacidade do porta-malas é de 521 litros.

Esteticamente o Virtus tem seus três volumes bem definidos: capô, lateral e traseira. É um sedã clássico, mas como o teto tem uma caída rápida na coluna “C”, o Virtus traz caráter de cupê, principalmente pela forma que as linhas de teto se conectam com as do porta-malas, o que faz o vidro traseiro (vigia) ser bem inclinado, preservando o espaço para a cabeça dos passageiros do banco traseiro.

Na dianteira há frisos cromados, para-choque dianteiro com traços inspirados no Arteon, capô com vincos bem demarcados e contornos que moldam a linha de ombro nas laterais. O modelo traz ainda rodas de liga leve diamantadas, linha de teto bem curva e que se estende até o porta-malas. 

A traseira segue o padrão global de sedãs da marca Volkswagen, com lanternas duplas. As grandes lanternas conectam os para-lamas com a tampa do porta-malas e têm um ângulo reverso, semelhante às do Jetta. Outro destaque é o defletor na região superior da tampa, colaborando com a aerodinâmica e evidenciando o visual esportivo. A placa fica ao centro da tampa do porta-malas, entre as lanternas. O para-choque conta com um uma moldura na parte inferior, que atravessa toda a traseira. Dependendo da versão, esse elemento é cromado, tornando o conjunto ainda mais refinado.

Interior

A distância entre-eixos no Virtus é de 2,65 metros (exatamente a mesma do Jetta atual), isto é: 8,6 cm a mais do que a do Novo Polo (que já tem uma cabines bem ampla). A altura do Virtus é de 1.468 milímetros (4 mm a mais do que a do Novo Polo) e a largura é a mesma: 1.751 mm.

O espaço efetivo para as pernas para os passageiros do banco traseiro é de 910 milímetros (da base do encosto do assento traseiro até a parte de trás do encosto do banco dianteiro). São 1.390 mm de espaço para os ombros no assento traseiro. Dimensões suficientes para acomodar três adultos no banco de trás com conforto digno dos melhores sedãs médios. O acesso a bordo é facilitado pelo ângulo amplo de abertura das portas traseiras, que são maiores, em relação às do Novo Polo. Sente-se falta de um descansa braço central no banco traseiro – o que reforçaria seu posicionamento como concorrente de sedãs médios.

Os bancos tem modularidade que colabora para a ergonomia e o aproveitamento de espaço, permitindo que ele acomode cinco adultos, e também tenha capacidade de transportar grandes objetos. A área do porta-malas é de 1m2, suficiente para guardar uma grande quantidade de malas.

Para transportar objetos maiores, pode-se rebater o assento traseiro que o Virtus oferece 1,82 metro de espaço (da tampa do porta-malas até a parte de trás do banco dianteiro). É possível ainda rebater totalmente para a frente o assento do passageiro dianteiro, o que proporciona um espaço livre de 2,65 metros (da tampa do porta-malas até o painel). Ou seja, é possível acomodar, por exemplo, um caiaque ou uma prancha de Stand Up dentro do Virtus e ainda uma pessoa se acomodar no banco traseiro.

Nossa Avaliação Final: sedã médio com preço de compacto

O Volkswagen Virtus, sendo um modelo derivado do Polo, herda as características de dirigibilidade, segurança, ótimo acabamento e prazer ao dirigir do hatch, acrescentando bem mais espaço para passageiros e bagagens, e um asseio um pouco mais macio, suave e silencioso.

Em nossa análise o sedã é perfeito tanto para um casal sem filhos e aventureiros, quanto para uma família que curtam viagens; pois um dos pontos mais fortes do veículo foram sua segurança e conforto.

Parabéns á Volkswagen do Brasil que acertou em cheio na produção deste sedã e o mercado já esta respondendo à altura com mais de 42000 unidades vendidas em 2018.

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