FIA WEC – Segundo Vasselon os Privados estão evoluindo bastante.
O início da Super Season do WEC levantou muitas questões sobre a competitividade do campeonato, uma vez que as equipes privadas estavam ainda longe do andamento da Toyota que dominou como quis as primeiras corridas do ano.
Foram necessários vários ajustes no EoT para os privados se aproximassem das máquinas híbridas da marca nipônica, mas na última prova viu aproximar das performances, apesar de ter sido em circunstâncias especificas.
Pascal Vasselon, responsável da Toyota, afirmou que desde as 6h de Fuji que o EoT está num nível justo e que agora cabe às equipes desenvolverem os seus carros:
“O que temos visto nas corridas do passado, não é apenas o efeito das vantagens dadas [pelas regras]. É também o fato das equipes privadas serem competentes e estarem a progredir. Nós estamos estabilizados, mas equipes privadas são muito novas, estão evoluindo cada vez mais, têm um enorme potencial de desempenho nos seus carros, e estão cada vez mais perto de alcançar esse potencial. O que é importante entender é que o EoT não existe para dar vitórias. É preciso merecê-lo, de alguma forma. É preciso acertar os pit stops, fazer a escolha certa dos pneus … é preciso acertar tudo. A intenção do EoT é proporcionar um potencial de desempenho e aí, cabe às equipas e aos pilotos usar esse potencial. O EoT quer dar um potencial de desempenho semelhante, o que desde a Fuji tem sido o caso. E esperamos que nas próximas corridas os privados continuem a crescer.”
“Matematicamente, estes carros podem ser muito rápidos. Se construir um modelo de simulação, estes carros podem ser muito rápidos e cada vez mais, eles conseguem isso. Ainda o são de forma inconsistente, mas cada vez mais eles farão o trabalho. Já estamos na janela de trabalho onde esses carros podem ser uma ameaça, com certeza.”
Para já o WEC tem sido um passeio para a Toyota. Resta saber se de fato os privados serão mesmo uma ameaça ou se tal não passa de conversa de circunstância.