Veículos Elétricos uma tendência sem volta; na próxima década todos os Aston Martin serão elétricos.
Seguindo a tendência da indústria a automóvel, a Aston Martin rende-se à mobilidade eléctrica. Compromete-se em equipar todos os seus modelos com tecnologia híbrida durante a próxima década.
A marca de esportivos de luxo, conhecida pelos seus potentes motores V12, irá dedicar-se ao desenvolvimento de tecnologia híbrida, que combina baterias elétricas com motor a combustão, a ser aplicada nos seus futuros modelos. Em declarações ao Financial Times, Andy Palmer, CEO da Aston Martin, afirmou que e marca britânica será 100% híbrida por volta de 2025 e que até ao final da próxima década, um quarto dos seus modelos serão totalmente elétricos.
O ênfase na mobilidade elétrica por parte da indústria automotiva, advém da necessidade de respeitar critérios de proteção ambiental cada vez mais exigentes e da vontade de governos em limitar, ou mesmo proibir, a comercialização de automóveis mais poluentes. A partir de 2040, o Reino Unido proibirá a venda de veículos que não incluam baterias elétricas nos seus sistemas de propulsão. França vai mais longe, no mesmo ano proibirá a venda de veículos equipados com motor a combustão.
A estratégia da marca para os próximos anos implicará a renovação da gama de modelos desportivos e o lançamento de novas SUVs, de um desportivo para fazer concorrência à Ferrari e de um SUV até 2023. De acordo com Andy Palmer, alguns destes modelos poderão incluir uma versão híbrida, como por exemplo o SUV DBX. A Aston Martin produzirá o seu primeiro veículo totalmente elétrico em 2019, a SUV Rapid-e.
Em vez de comprar sistemas de propulsão elétrica à Daimler, sua parceira tecnológica que atualmente fornece motores V8, a Aston Martin planeia desenvolver tecnologia própria. Segundo Andy Palmer, é necessário que a tecnologia central à produção de veículos Aston Martin seja desenvolvida pela própria empresa. Os atuais motores V12 são exemplo desta filosofia, assim como será a tecnologia de mobilidade eléctrica do futuro.
*Fonte Financial Times