Um clássico desde 1967.
Versão conversível do Chevrolet Camaro é mantida impecável e já foi premiada em encontro de clássicos.
O Chevrolet Camaro 1967 das abaixo chegou por acaso à vida do contador Rodolfo de Moraes Machado. Em 1998, ele foi visitar o acervo de um amigo colecionador com o objetivo de comprar um Ford Mustang, mas acabou se encantando com o conversível, que não estava à venda.
“O Camaro era um sonho de juventude. Então, quando o vi, insisti para que meu amigo o vendesse, mas, a princípio, ele não quis”, relembra. A persistência de Machado acabou fazendo o ex-proprietário ceder.
Ele diz que o conversível estava em perfeito estado. Mas, após fechar negócio, levou o carro para fazer uma revisão mecânica e mandou repintá-lo.
Entre os cuidados, o contador troca todos os pneus, que são importados, a cada cinco ou seis anos. “É mais por precaução do que pelo desgaste. Rodo tão pouco que será difícil eles ficarem ‘carecas’”, afirma.
De acordo com Machado, o Camaro quase não exige manutenção além da troca de óleo do motor a cada oito meses. Mas ele conta que procurar peças para o conversível é uma saga. “O único jeito é recorrer à importação”, explica.
História. O Chevrolet Camaro foi lançado em setembro de 1966, nos Estados Unidos, nas configurações cupê e conversível. Havia opções de motor seis-cilindros e V8.
O câmbio automático também tinha, além da configuração Powerglide, a Turbo Hydramatic 400, de três velocidades.A versão Super Sport (SS), como a de Machado, não tem o motor mais potente, como o nome sugere. Apenas conta com faixas decorativas no capô.
A segunda geração foi apresentada em 1970. Três anos depois, por não mais se enquadrar nas normas de segurança, o SS saiu de linha para dar lugar à versão Type LT. Atualmente na quinta geração, o Camaro ganhou reestilização em outubro.
Machado diz que o Camaro é muito resistente e nunca o deixou na mão. “Já fomos para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde ele ganhou um prêmio, em 2012.”
O modelo norte-americano tem câmbio automático Powerglide de duas marchas com alavanca na coluna de direção. O motor é seis-cilindros e a potência é de cerca de 140 cv.
Essa matéria foi veiculada em um dos maiores jornais de carro do país o “Jornal do Carro” do Grupo Estado.