Teste da Semana – 2ª Parte – Andando com a Nissan Frontier 4×4 ao extremo……andamos pelo trecho do Dakar.
Fala galera, gostaram da nossa primeira parte do nosso teste com a Nissan Frontier 4×4 Diesel? Se vocês acharam que a primeira parte foi emocionante, preparem-se para ler, ver e conhecer os lugares mais ermos que existe no hemisfério sul, a poucos quilômetros da fronteira da Argentina com a Bolívia e o Chile.
Iniciamos a segunda fase com uma imagem que não precisa descrição, nossas duas picapes e nossa tropa em Salinas Grande, com destino á cidade de San Martin de Los Cobres, onde andamos por 80 kms de estrada de terra.
Nos próximos dias chegaremos aos extremos, tanto para as picapes, quanto para nosso organismos, neste percurso que vamos apresentar a seguir ficamos dois dias sem comunicação de estradas e caminhos, sendo direcionados pelo sistema via satélite da turma do rally off road, o sistema wikeloc.
No início desta jornada além de abastecer nossas picapes com o máximo de combustível que pudéssemos, também levamos e enchemos mais 6 barris de 10 litros (Diesel reserva) para no caso de acontecer algum transtorno ou mudança de rotas; pois em nossos mapas o posto de gasolina / civilização estaria a muitas horas e quilômetros longe e na sequência de nossa rota ( 350 km – circulo).
Saímos de San Martin de Los Cobres por volta das 7horas da manhã com destino ao vilarejo de Antofalla….. eu nem sabia o que poderia nos esperar pela frente……..
Neste trecho andamos apenas 60 km em estrada asfaltada e sinalizada, os demais 325km foram exatamente fora de estrada, off road puro………
Na parte da manhã conhecemos o início de “Marte”; isso mesmo; foi a minha sensação quando entramos em uma área com terra vermelha / espeça e total, sem que houvesse uma rota a seguir, á partir deste momento nos vimos em locais antes imagináveis, estávamos a mais de 3.000m acima do nível do mar e na parte da manhã nossa preocupação era a de não desgastar as picapes, apenas aproveitarmos as paisagens
Depois de andarmos por mais de 3 horas e meia chegamos no vilarejo / cidade de Tolar Grande, com imagens maravilhosas, e a sensação de um dever cumprido….Neste percurso de estrada de areia vermelha o consumo de combustível foi elevadíssimo ( 6,2 km/l) por não pudemos ultrapassar a média de 40km/h devido a estarmos seguindo uma rota feito apenas por pessoas apaixonadas por off road e rally. Com muitas saídas laterais, poeira para o alto, e sem nenhum veículo em nossa rota.
Já imaginaram um aeroporto em plena salina? Sim isso existe, passamos por uma pista de pouso de aviões cargueiros que transportam o sal extraído do solo e sua forma única e exportado de forma sem controle de fronteiras. Andamos com as picapes na pista de pouso que tinha o cumprimento do Aeroporto de Congonhas.
Vocês imaginariam em ver uma pirâmide em meio ao deserto argentino? Sim, lá tem, o Cono de Arita, um lugar sul real, inimaginável de vermos em uma altitude e também pouco explorado pelo turismo (Graças a DEUS).
Á partir deste momento até a chegada no Vilarejo de Antofalla, o sistema que estávamos usando nos deixou na mão, fazendo com que decidíssemos na hora o caminho a seguir……sem estrada, sem rota…… apenas uma direção; e foi neste momento que iniciamos os testes da tração / da suspensão e dirigibilidade da Nissan Frontier 4×4, nas próximas 4 horas não estávamos no mapa…..apenas em uma direção, solavancos, pulos, derrapadas, saídas de traseiras e muita força / confiabilidade demonstrada na picape……. Chegamos em Antofalla exaustos…
Na manhã seguinte abastecemos nossa picape com os galões de diesel que havíamos comprado, para que pudéssemos chegar com segurança á cidade de Antofogasta de La Sierra, apenas 80km de distância, entretanto um percurso perigosíssimo, aonde atravessamos montanhas / desfiladeiros perigosos, e estrada totalmente de pedra……..
Ao passarmos por Antofogasta de La Sierra, voltamos a entrar em uma via asfaltada, até a entrada no parque nacional “Campo de Piedra Pomez” neste trecho andamos por mais de 200km, pois foi a rota e caminho utilizado pelo Rally Dakar enquanto esteve na América do Sul.
Andamos por dunas, locais tão pouco habitáveis, sem população, sem abastecimento de combustíveis e ainda por cima em uma altitude acima de 3.500m acima do nível do mar.
Na matéria final já em solo brasileiro, informaremos os detalhes, e informações técnicas da Nissan Frontier 4×4 Diesel. Mais uma vez agradeço a Nissan da Argentina e Brasil pelo suporte dado á nossa aventura em solo argentino, em breve faremos mais.
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