Rubinho “namora” Le Mans e redobra trabalho por bi da Stock
A temporada 2014 da Stock Car mal acabou e o campeão Rubens Barrichello já começa a traçar os planos para o ano de 2015. E o principal deles é a busca pelo bicampeonato nacional. Facilidade e favoritismo? Que nada! O veterano de 42 anos está preparado para redobrar o trabalho em busca da nova conquista, sabedor que a manutenção no topo é mais dificil do que alcançá-lo.
“Acho que a primeira vitória é sempre muito difícil. O nosso campeonato se deu após a vitória na Corrida do Milhão. Porque até ali você acha que dá, acha que dá. Mas quando você ganha, você pode ganhar. Você dá uma injeção de moral na equipe que faz com que eles comecem a acreditar. E o pensamento positivo é tudo. Foi dali que a gente realmente começou a pensar em vitória de Stock Car. Mas agora, se manter no topo é sempre muito difícil”, disse Rubinho, em encontro com a imprensa na última quinta-feira, no Kartódromo da Granja Viana, em Cotia.
“A gente sabe que chegar lá é difícil, mas se manter é mais ainda. A F1 é igual. Você chegar na F1, às vezes você pode até chegar com uma bolsinha de dinheiro, e conseguir. Mas se manter lá é a coisa mais difícil. Então não tenha dúvida que vamos ter que redobrar os nossos trabalhos para reconquistar o título no ano que vem”, reforçou um bem humorado Barrichello.
Mas a temporada de 2015 pode reservar surpresas aos fãs de Rubinho. Apesar de adotar a cautela, o veterano piloto não descarta correr uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial: as 24 horas de Le Mans. Apontada como a corrida de resistência mais famosa do calendário, o evento é disputado anualmente desde 1923, na França.
“Acho que para um cara que correu de Fórmula 1 e as 500 milhas de Indianápolis (em 2012) até pode ser interessante a coisa de Le Mans”, começou Rubinho. “Para mim o único fator é que Le Mans era muito perigoso no passado por causa do diferencial de velocidade. Hoje, o diferencial de velocidade nem é tão grande. E a outra coisa que não me fascina é a falta de regularidade. Mas hoje, com os carros que eles têm também, é pé embaixo a corrida inteira por 24 horas. Então, quem sabe. Não estou falando que vou correr. Estou simplesmente falando que é uma possibilidade futura”, encerrou.