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Pistas que fazem falta na Fórmula 1

Adelaide

A corrida que fechou as temporadas de 1985 a 1995 eram um espetáculo à parte. Era a corrida das zebras, pois geralmente o campeonato estava decidido e todos corriam sem pressão, gerando um grande espetáculo. As etapas que definiram o título, em 1986 e 1994, tiveram situações extremamente polêmicas, sem contar as provas disputadas sob dilúvios, em 1989 e 1991, e a edição 500 de um GP de F-1, em 1990. Motivos mais que suficientes para sentirmos saudades…

Kyalami

Kyalami era uma daquelas pistas “sem noção” dos anos 70. Com oito retas e nove curvas, a largada acontecia em um trecho de quase 2 km, em descida, onde os carros turbo, na época verdadeiras máquinas ignorantes, a percorriam acima dos 330 km/h. A evolução natural da F-1 e uma série de problemas políticos que aconteciam a cada ano desgastaram a prova, que saiu do calendário em 1985 e retornou em 1992 e 1993 com uma pista reformada e diferente, mas um novo problema – a falência dos promotores – a tirou de vez do calendário. Infelizmente, descobrimos que a pista será colocada em leilão no mês de julho e seu futuro é sombrio.

Paul Ricard

O circuito que hoje é modelo para o mundo já teve a reta mais rápida da Fórmula 1, a Mistral, que ainda existe, mas em algumas provas conta com chicanes para cortar a velocidade. Seu traçado, com leves alterações, ainda atrai pilotos e equipes, que às vezes testam por ali. Está fora do calendário desde 1990, mas vira e mexe a F-1 passa por lá, uma vez que a pista é de ninguém menos que Bernie Ecclestone.

Jacarepaguá

Esta fará falta para sempre, pois seu traçado plano, veloz e seletivo não existe mais. Quem tem mais de 30 anos (e se for carioca, principalmente) jamais se esquecerá das férias de verão na arquibancada ou até dentro do autódromo, acompanhando os testes de pneus e conhecendo seus ídolos. Ou nas corridas, com o desfile de mulheres lindas e seminuas. Sem contar a atmosfera fora da pista, onde vocês encontravam os pilotos nas praias, nas boates e nas ruas. Como diria o humorista Lilico com seu bumbo: “Tempo bom, não volta mais. Saudade… de outros tempos iguais!”.

Donington Park

Donington Park realizou apenas uma corrida de Fórmula 1, em 1993, mas foi o suficiente para ficar eternizado na memória e no coração de todos os fãs. Além de seu museu com os principais carros do automobilismo, seu traçado seletivo, difícil e a inconstância do tempo são atrativos mais que suficientes – sem contar a torcida, que acampa e é extremamente fiel. No passado, Donington também foi palco de muitos testes de pré-temporada.

Zandvoort

 

 

 

 

 

 

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