Pesquisa revela nesta sexta-feira automóvel de Maior Valor de Revenda 2014.
O estudo feito pela Agência AutoInforme, com base em dados fornecidos pela Molicar, existe há mais de dez anos, agora transformado em prêmio. A pesquisa abrangeu dados de novembro de 2014 comparados com os preços praticados do zero km em novembro de 2013.
Quinze modelos de veículos automotores, de quinze categorias, e o modelo Campeão Geral recebem nesta sexta-feira, dia 28, o Prêmio Maior Valor de Revenda, em sua 1ª edição. Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há mais de dez anos, a partir dos levantamentos da Molicar, é pela primeira vez que a Agência AutoInforme faz a premiação, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos dos consumidores finais.
Além do modelo Campeão Geral, Maior Valor de Revenda vai premiar veículos das categorias Comercial, de Entrada, Hatch, Hatch Médio, Hatch Premium, Minivan, Monovolume, Perua, Picape Pequena, Picape Média, Sedã Pequeno, Sedã Médio, Sedã Grande, Utilitário Esportivo Pequeno e Utilitário Esportivo Grande.
A pesquisa considerou os 100 modelos e versões zero km mais vendidos. Foram analisados modelos das marcas Audi, Chery, Citroën, General Motors,Fiat, Ford, Honda, Hyundai, JAC, Jeep, Kia Motors, Land Rover, Lifan, Mercedes-Benz, Mini, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Suzuki, Toyota e Volkswagen.
Segundo Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência AutoInforme, “esse estudo vem sendo feito há mais de dez anos, em parceria com a Molicar, e este ano resolvemos transformá-lo num prêmio, um reconhecimento às marcas que tiveram os seus carros entre os de Maior Valor de Revenda em 2014”, para quem “em vez de questionar por que um carro perde valor, deveríamos perguntar por que um carro mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”.
Em sua avaliação, Joel Leite considera que o carro é um dos raros bens de consumo que continua valorizado depois de sair da loja. E a manutenção do seu valor depende de vários fatores, muitas vezes sem a menor lógica: um carro com um ano de uso pode perder de 7% a 25% do valor inicial e a diferença pode aumentar ainda mais com o avanço da idade.
“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do carro, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado”, enfatiza Leite