Patrão da KTM diz que “são necessários 30 milhões de euros para competir na MotoGP”.
A KTM será em 2016 a única montadora que terá três equipes nas três categorias integrantes do Mundial de MotoGP. Para além da estreia em Moto2, onde Miguel Oliveira fará parte dos quadros da equipe austríaca, o grande foco de interesse estará no primeiro ano integral da marca de Mattighofen na categoria principal.
De modo a apresentar-se a um bom nível na categoria principal, no último ano a KTM tem testado intensivamente em diversos circuitos europeus a sua moto, a RC16. Segundo Stefan Pierer, o responsável máximo da KTM, para competir no MotoGP é “necessário 30 milhões de euros”. Um investimento avultado ao qual a formação austríaca pretende ter o devido retorno, apesar de estar ciente das dificuldades que a esperam no mais competitivo campeonato de motos do mundo.
Pierer confirmou ainda à publicação alemã ‘Speedweek’, que a KTM tem em mente uma equipe satélite para 2018 à semelhança do que já faz a Honda e a Yamaha. “Prometemos à Dorna que teremos reunidas as condições em 2018 para ter uma equipe satélite. Se o nosso produto for bom é garantido que teremos mais ofertas”. Pierer sublinhou ainda a importância de ter uma formação satélite no pelotão do MotoGP. “Quantos mais pilotos e equipes tenhamos mais dados conseguimos obter. É por isso que uma equipe satélite pode ser uma preciosa ajuda”.