Para Max Chilton a Fórmula 1 deveria olhar mais atentamente aos pilotos da Indycar.
Guenther Steiner irritou muita gente com o recente comentário em que disse que nenhum piloto americano está pronto para a F1. Foram vários os pilotos a apontarem o dedo ao responsável da Haas e a defender a qualidade dos pilotos americanos.
Max Chilton, que já esteve na F1, acredita que as equipes de F1 são muito fechadas no que diz respeito à procura de novos pilotos para o Grande Circo e defendeu Josef Newgarden que já admitiu publicamente querer experimentar a F1 e até fazer uma temporada.
“Não tem a ver com a qualidade do Josef, mas sim com a F1. As equipes têm uma forma muito fechada de escolher novos pilotos. Ou estão numa das categorias inferior de acesso à F1 ou têm de estar no seu programa de jovens pilotos. O Scott Dixon, que foi meu companheiro de equipe no ano passado, é um dos melhores pilotos do mundo, na minha opinião, e com certeza seria competitivo na Formula 1. Mas quando a Mercedes procurou um substituto para Rosberg ninguém pensou sequer em lhe dar uma oportunidade.”
A IndyCar é considerada por muitos uma espécie de mal menor para quem não conseguiu entrar ou singrar na F1. São consideravelmente mais os casos de pilotos que passaram da F1 para a Indy do que os que fizeram o caminho inverso. No entanto esta opinião de Chilton, é pertinente pois não se pode menosprezar os pilotos que competem nos Estado Unidos. Há alguns casos que mereceriam uma avaliação mais ponderada. Por exemplo, a Williams que precisou de um piloto para substituir Massa, testou Kubica e DiResta, dois ex-F1 e um piloto ainda com pouca experiência (que acabou por ser escolhido). Não teria sido má ideia pelo menos testar com um candidato do outro lado do atlântico, quer pela qualidade quer pelo impacto mediático. Se a F1 quiser entrar no mercado americano terá de abrir mais portas. Resta saber se do outro lado do atlântico o interesse é real e se há vontade para investir nisso.