Oroch Expedition: aventureiros chegam à fronteira com o Uruguai.
A bordo de duas inovadoras picapes Duster Oroch, que criou um segmento no Brasil, três aventureiros saíram da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) em uma aventura de 30 dias que vai passar por sete países e percorrer mais de 11 mil quilômetros rumo à Colômbia.
A expedição é capitaneada pelos jornalistas Antonio Meira Jr. e Gustavo Acioli, além do fotógrado Eugeniusz Kowalski. Durante o trajeto, se juntarão à expedição outros jornalistas de diferentes países da América do Sul. A equipe de jornalistas vai registrar todos os detalhes da aventura pelos sete países com fotos, vídeos e textos e publicar nos canais sociais da Renault durante a viagem.
DIÁRIO DE BORDO – PRIMEIROS DIAS
Temperaturas baixas. Bem baixas. Parece que o inverno resolveu dar “um oi” ao mesmo tempo em que a Oroch Expedition caiu na estrada. A jornada de 11 mil quilômetros dos jornalistas Antônio Meira Jr, Gustavo Acioli e Eugeniusz Kowalski teve início na terça-feira na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) a bordo de duas inovadoras picapes Duster Oroch. A equipe deixou para atrás a bela – e fria – capital paranaense e seguiu rumo ao sul do país.
O destino final do primeiro dia de viagem foi a gaúcha Flores da Cunha, cidade na Serra, bem perto de Caxias do Sul, e distante cerca de 560 quilômetros de Curitiba. Até lá muitas curvas e tráfego pela frente.
A viagem a bordo dos Renault Duster Oroch percorreu um longo trecho da BR-116, ela mesmo, a maior rodovia do país e dona de diversos apelidos Brasil afora: Rio-Bahia, Presidente Dutra, Régis Bittencourt, entre outros.
Como em quase todos os seus mais de 4500 quilômetros, a BR-116 tem trânsito carregado. A intensidade de veículos, principalmente os grandes caminhões, exige do motorista uma atenção redobrada o tempo todo. Apesar disso, os aventureiros são brindados com belos cenários, repletos de casinhas de madeira, araucárias, belos vales e muitas montanhas e curvas. Não fosse o tráfego, a viagem seria realmente prazerosa.
Vida que segue. Não fosse a boa sinalização, é fácil não perceber a mudanças de estados. Aqui, neste pedaço de Brasil, tanto Paraná, Santa Catarina quanto o Rio Grande do Sul apresentam muito mais semelhanças do que qualquer outra coisa. É notável como a paisagem da serra une esses belos estados.
Por toda a parte, seja numa parada para abastecer ou mesmo nos guichês dos inúmeros pedágios, as inovadoras picapes Duster Oroch, que criaram um segmento no Brasil, chamam a atenção. Muitos, curiosos com o carro, perguntam sobre o modelo, o desempenho, o preço e até mesmo sobre a nossa viagem. Lançada no final de 2015, a Oroch definitivamente funciona como um bom cartão de visitas.
A picape da Renault enfrentou muito bem os desafios do primeiro dia de viagem. O carro foi bem exigido nos quesitos motor, estabilidade nas curvas e retomadas, alternando força e velocidade. A impressão que fica no motorista é que a Duster Oroch é boa e confortável na estrada. O motor 2.0 não decepciona nas ultrapassagens e nas subidas íngremes.
Curva a curva, a Oroch Expedition foi vencendo a distância e chegou ao destino no início da noite. O trio foi recebido com ainda mais frio. Os 9 graus de Curitiba agora viraram 5, com sensação térmica de 0 grau durante a madrugada. Pela manhã os jornais mostraram que houve geada e até um pouco de neve em São Joaquim, em Santa Catarina. Sim, amigos, ao menos por aqui, o inverno chegou 🙂
Dia 2
Pela manhã, por volta das 8h30, a expedição deixou a simpática Flores da Cunha. O destino final do segundo dia na estrada é Santana do Livramento, 550 quilômetros adiante. Os aventureiros vão rodar um pouco mais, cerca de 615 km, considerando um pequeno desvio.
Nesta etapa da viagem, quem comanda a paisagem da serra são as inúmeras vinícolas a beira da estrada. De forte colonização italiana, esse pedaço da Serra Gaúcha mostra que tem muito orgulho de suas raízes: por aqui não faltam cantinas, tratorias e vinhedos. O trecho é belíssimo.
De Flores da Cunha foi-se direto ao Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. A região é belíssima e as Oroch continuam agradando. Na famosa vinícola Alma Única, por exemplo, o empresário e enólogo Marcio Brandelli gostou tanto da Oroch que pediu para dar uma volta no carro.
“Fiquei impressionando com o conforto interno e também com o preço, que é muito bom. Eu ainda não tinha dirigido a Oroch, mas gostei muito. Tem o conforto de um SUV e a praticidade de uma caçamba”, explicou o enólogo.
Seguimos em frente e, aos poucos, a Serra Gaúcha foi ficando só no retrovisor. No para-brisa, quem começa a se apresentar é o Pampa Gaúcho, com seus horizontes sem fim, terras planas, muito gado e pastagem verde.
Se vencer a Serra exige braço do motorista, aqui no Pampa, guiar a Oroch é algo bem prazeroso, principalmente quando a pista é somente sua, livre dos caminhões. Nessas condições, o bom é calibrar a temperatura interna do veículo ao seu gosto, colocar uma boa música e curtir a estrada.
E assim, aproveitando o belo pôr-do-sol do extremo sul do Brasil, a Oroch Expedition vence o objetivo do segundo dia de viagem. Chega a Santana do Livramento no finzinho da tarde. Amanhã é ‘bye bye Brasil’ e ‘hola Uruguay’!