Neste verão intenso, o J3 S 1.5 Flex alia design e comodidade para os apaixonados por praia; independente da idade.
Caros amigos internautas, boa tarde.
O ano de 2015 começou a todo vapor, e com essas altas temperaturas aproveitamos um final de semana em Ilha Bela – SP. Nada melhor que estar bem motorizado, e com um veículo estilizado, e voltado ao público jovem.
Cabe ressaltar que em nossa análise, tivemos o prazer de apresentar o modelo a pessoas apaixonadas por praia e que seus diferenciais eram sua idade.
Primeiramente, apresentamos nossas primeiras impressões, pois andamos com o J3 em três aspectos importantíssimos, que fora transito intenso dentro de São Paulo (capital), estrada e descida e subida de Serra com um tráfego intenso e carregado.
DESIGN ARROJADO
Honrando o design italiano original de seu projetado, o J3 S tem visual equilibrado e arrojado, com linhas e traços que conversam entre si e dão um resultado agradável. O novo visual da dianteira traz elementos que remetem aos coreanos e aos alemães, como os faróis em máscara negra com elementos internos curvos – impossível não enxergar um misto de Volkswagen com Hyundai. Apesar disso, em conjunto com o para-choque, o visual é bonito e discreto, mas tem sua dose de agressividade. De lado, a novidade fica para as novas rodas de 15 polegadas e para as faixas contrastantes com a carroceria que tentam reproduzir o nome J3, o que é dispensável. Na traseira, nenhuma novidade fora a grande profusão de logotipos e a ponteira de escape cromada. As linhas arredondadas da tampa do porta-malas e das lanternas dão aspecto robusto ao J3.
ACABAMENTO INTERESSANTE E UM PASSO Á FRENTE DA VERSÃO DE ENTRADA
Ainda com certo receio quando o assunto é carro chinês, o primeiro elogio das pessoas ao entrarem no hatch vai para o acabamento. O painel tem materiais de boa qualidade e texturas agradáveis ao toque e aos olhos, fugindo do aspecto rústico visto em outros modelos da categoria. Além disso, o console central (com revestimento em tonalidade prateada), os botões do ar-condicionado e as saídas de ar têm contornos cromados na medida certa, passando longe de eventuais exageros. Nas portas, as maçanetas são cromadas e há luz para iluminar a entrada do veículo. O acabamento em black piano também agrada, mas os parafusos poderiam ter sido escondidos nos puxadores. O quadro de instrumentos é bonito.
O volante é inegavelmente parecido com o utilizado em modelos da Chevrolet, adotando apenas coloração mais escura no “V” prateado. Há botões apenas do lado direito da peça, que controlam as funções do rádio, deixando um espaço vazio no raio esquerdo. Para afirmar esportividade, há ainda costuras aparentes em vermelho, que desfiam facilmente. A pegada da direção é muito boa.
Os bancos são confortáveis e macios, além de adotar as costuras vermelhas já notadas no volante. Na entrada, além da citada iluminação nas portas, há também soleiras com a inscrição J3 S. O espaço é bom e comporta sem muito esforço três pessoas atrás (os bancos são bipartidos). O ocupante do meio, porém, terá cinto subabdominal, um incômodo túnel central no piso e ficará sem apoio de cabeça. O porta-malas, com abertura interna ou pela chave, tem 350 litros.
No quesito equipamentos, o J3 S tem seus altos e baixos. Há luzes de neblina dianteiras e traseiras, retrovisores externos com comandos elétricos, ajuste elétrico de altura do facho dos faróis, vidros elétricos nas quatro portas, trava elétrica, chave canivete com comando de alarme, sensores de estacionamento traseiros e abertura interna do bocal do tanque de combustível e do porta-malas. O ar-condicionado é convencional.
DIRIGIBILIDADE
Não é difícil achar uma posição confortável para dirigir no J3 S. O rodar NO j3 S é agradável, graças à suspensão que tem ajustes que privilegiam o conforto. O volante tem boa empunhadura. Em manobras, a situação é diferente, e o J3 proporciona facilidade para estacionar.
Apesar do motor mais forte na versão S, o carro não é tão ágil sendo até certo ponto pesado. O propulsor, 1.5 16V JetFlex que entrega até 127 cv de potência quando abastecido com etanol e 15,7 kgfm de torque, dá conta do recado e permite boas respostas, mas sem tirar sorrisos do motorista nas acelerações. A transmissão manual de cinco marchas é bem escalonada e tem engates bons.
As principais críticas vão para o excesso de vibrações no interior do veículo.
CONSUMO ALTO
O consumo também reprovado, ficando na casa dos 6 km/l na cidade e 9 km/l na estrada (ambos com etanol), exigindo diversas paradas no posto de combustíveis durante os dias em que o carro era submetido aos testes; conforme informamos no início de nossa matéria informamos que pegamos tráfego intenso tanto dentro da cidade de São Paulo quanto na Rodovia dos Tamoios.
CONVERSA COM CONSUMIDORES
Nos dias em que estivemos em Ilha Bela, o J3 S 1.5 foi conduzido por dois consumidores; o primeiro com idade acima dos 60 anos e proprietário de um carro premium e que só conhecia a marca chinesa pelos intervalos comerciais, residente em Presidente Prudente; já o segundo consumidor, morador de Cotia-SP com idade de 39 anos e um apaixonado por esportes radicais e praias.
Ambos dirigiram o veículo pela cidade, e ficaram impressionados pelo conforto e segurança apresentado pelo veículo, além do baixíssimo nível de ruído. Rui S. de Almeida é empresário na região de Presidente Prudente, o consumidor mais velho, destacou que o veículo deve crescer muito em vendas, devido ás essas características; que não são encontradas em seus concorrentes diretos.
Rui ainda destacou o painel do veículo, seus comandos de fácil acesso, e uma retomada de velocidade em baixas rotações.
O segundo entrevistado pela equipe da Veloxtv foi, Henri Schuzter, empresário e apaixonado por esportes radicais e um apaixonado por praias. Segundo sua análise, ele não conhecia o veículo da marca chinesa e ficou satisfeito e impressionado com sua performance e acabamento interno.
Andando em baixa rotação ele destacou que o nível de ruído do carro é melhor que muitos veículos em seguimentos diversos.
Segundo Henri a falha da marca chinesa foi caminho de entrada que deveria ser outra, entrando com veículos de diversos apelos ao público, pois a primeira impressão sem conhecer o veículo era de não ser favorável de sua aquisição; entretanto depois de andar com o mesmo e ver muitos aspectos positivos tais como; porta-malas e um espaço interno entre os bancos dianteiros e traseiro, além de um preço acessível.
FICHA TÉCNICA
JAC J3 S
Cilindrada e Cilindros: 4 cilindros e 1499 cm³ de cilindrada.
Válvulas: 16 válvulas, duplo comando no cabeçote com abertura variável das válvulas.
Sistema de injeção: Eletrônica Multiponto.
Combustível: etanol/gasolina.
Potência Máxima: 125 cv @ 6000 rpm (gasolina) / 127 cv @ 6000 rpm (etanol).
Torque Máximo: 15,5 kgfm @ 4.000 rpm (gasolina) / 15,7 kgfm @ 4.000 rpm (gasolina).
Transmissão: Manual, 5 marchas.
Tração: Dianteira.
Arquitetura: Hatchback, 5 portas.
Suspensão dianteira: Independente, tipo McPherson.
Suspensão traseira: Independente, tipo braços triangulares, e molas helicoidais..
Freios dianteiros: Discos ventilados.
Freios traseiros: Tambores.
Rodas: Liga de alumínio, 15?. Pneus: 185/60 R15.
Direção: Hidráulica.
Comprimento: 3965 mm.
Largura: 1650 mm.
Altura: 1465 mm.
Entre-eixos: 2400 mm.
Porta-malas: 350 litros.
Capacidade do tanque de combustível: 48 litros.
Peso em ordem de marcha: 1070 kg.
Velocidade máxima: 197 km/h (dados do fabricante).
Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,7 segundos (dados do fabricante).
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