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Mercado Internacional – Fiat Chrysler Automobiles fará parte da Aliança Renault Nissan Mitsubishi.

Segundo vários relatórios e notícias que surgiram no final da semana e durante o fim de semana, será a Renault o parceiro escolhido para ficar com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA).

O anuncio será feito nesta segunda feira, abrindo o caminho para a FCA passar a fazer parte da Aliança Renault Nissan Mitsubishi, um acordo que terá troca de participações de capital. Para este início, a Nissan está de fora, mas poderá entrar no acordo se assim entender. Aliás, esta situação inesperada se percebe que é uma forte pressão da Renault sobre o acordo de fusão com a Nissan, que o CEO da casa japonesa não deseja assinar, mas que acaba por estar eminente. Se não acontecer, a Renault fica com outro forte parceiro.

O jornal francês Le Figaro anuncia que o conselho de administração da Renault está em reunião desde as 8 da manhã desta segunda feira para discutir os próximos passos do acordo que, tudo indica, está quase feito. O Wall Street Journal e o New York Times, afirmaram que a FCA e a Renault estiveram as últimas horas discutindo este acordo.

Dizer que algumas fontes próximas do assunto citadas pelo jornal francês “Les Echos”, dizem que Jean Dominique Senard, presidente da Renault, levou até ao ministro das finanças francês, Bruno Le Maire, na sexta feira, um desenho do que seria uma fusão entre a Renault e a FCA. Apesar disso, o acordo não é sólido e pode desmoronar devido á influência da Nissan e de outros acionistas.

A FCA e a Renault valem, juntas, 33 mil milhões de euros e têm vendas globais de 8,7 milhões de unidades. A união dos dois grupos seria uma boa forma de resolver algumas das fraquezas dos dois gigantes. A FCA tem um lucrativo negócio com a RAM e a Jeep, tem perdido dinheiro na Europa, mas a Renault é altamente rentável na Europa, está na liderança da eletrificação e tem uma grande gama de motores eficientes. E se juntarmos na Aliança Renault Nissan Mitsubishi e a FCA, estamos falando de um colosso que vende 10,76 milhões de unidades/ano, ficando ao lado de Toyota e Volkswagen.

Se este acordo for para diante, Sergio Marchionne verá a sua ideia seguir em frente, ele que defendia que as montadoras gastam 2 mil milhões de euros por semana ao duplicarem investimentos que poderiam compartilhar informações e realizar fusões.

Finalmente, um detalhe: Emmanuele Macron era, em 2013, conselheiro de François Hollande, presidente francês na época, e nessa qualidade, encerrou negociações com a Fiat para uma eventual fusão com um grupo PSA em dificuldades. Isto foi em 2013, acredita-se que seis anos depois, Macron não veja com maus olhos esta fusão.

Como dissemos anteriormente, quando saiu o burburinho na Europa, que o acordo seria firmado em breve, esta aí; resta saber como serão as coisas aqui no Brasil. Em breve passaremos maiores informações.

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