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McLaren assina opção de entrada na Fórmula E em 2022.

A McLaren Racing anunciou nesta segunda-feira (11/01) que assinou uma opção para entrar no Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA na temporada 2022/2023 como parte de sua avaliação contínua de novas plataformas de automobilismo. A opção dá à McLaren a escolha de entrar no campeonato como uma das 12 inscrições admitidas para a temporada de 2022/2023. Esse movimento converge com o investimento da McLaren na eletrificação de sua linha de carros esporte de rua. Ainda em 2021, a marca lançará o Artura, seu terceiro modelo híbrido de alto desempenho – ele chegará ao Brasil no primeiro semestre.

 

A McLaren Racing está impedida de competir como equipe na Fórmula E por ter uma empresa do mesmo grupo (McLaren Applied) como fornecedora exclusiva de baterias para o campeonato. Esse contrato expira no fim da temporada 2021/2022, abrindo à McLaren a possibilidade de considerar a participação.

 

Em 2021, a McLaren Racing vai avaliar a viabilidade de entrar na Fórmula E, analisando uma série de critérios estabelecidos antes de tomar uma decisão. “Temos observado de perto a Fórmula E há algum tempo e monitorado o progresso da categoria e as direções futuras. A oportunidade de optar por uma inscrição, juntamente com a conclusão do contrato de fornecedor da McLaren Applied com a FIA no fim do ciclo dos carros Gen 2 (Geração 2), nos dá o tempo necessário para decidir se a Fórmula E é uma plataforma de competição adequada para a McLaren no futuro,” explica Zak Brown, CEO da McLaren Racing.

 

Os valores de potência e desempenho do Artura ainda não foram revelados, mas sabe-se que ele terá um novo motor V6 biturbo trabalhando em conjunto com o motor elétrico e será o primeiro McLaren a ser construído em uma arquitetura de plataforma totalmente nova, otimizada para eletrificação, projetada e fabricada no McLaren Composites Technology Center, no Reino Unido. O primeiro híbrido da marca foi o McLaren P1, fabricado entre 2013 e 2015 e que entregava 916 HP de potência combinada. O segundo é o Speedtail, cuja produção foi iniciada em 2020: nele, o conjunto propulsor tem 1.050 HP de potência, permitindo acelerar de zero a 300 km/h em 13 segundos. A produção do Speedtail será limitada a 106 unidades a serem entregues para clientes de todo o mundo.

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