“Lição de 2012” é trunfo do líder da GP 600 para decisão de título no GP Petrobras.
Considerado o descarte obrigatório do resultado de uma etapa por piloto, a diferença sobe a no mínimo 20, o que submete Bertagnolli à busca pelo nono lugar na corrida, última da temporada, para conquistar o título sem depender de resultados do rival argentino. “Vou correr com o regulamento debaixo do braço, largar e esperar a corrida terminar, fazendo a minha parte para conseguir meu resultado. Não é hora de arriscar nada, já aprendi isso”, diz.
A lição à qual o piloto faz menção reporta à decisão do título de 2012, na rodada dupla em Curitiba. “Cheguei lá como líder do campeonato, com menos vantagem, mas só dependia de mim, mas arrisquei na hora errada, estava em segundo e, forçando para passar o primeiro, que não estava disputando título, acabei caindo. No fim, perdi o título por dois pontos”, relembra. “Na verdade, não acho que perdi o título, mas que ganhei experiência”.
Bertagnolli vê na campanha que o conduziu à liderança do campeonato um limite excedido. “Arrisquei o que podia na sexta etapa, em Santa Cruz do Sul. Investi o que podia investir, treinei e me preparei para a corrida, porque sabia que aquela corrida seria o ponto crucial do campeonato. Dessa vez deu certo e ganhei”, pondera. “Depois, em Campo Grande, deu tudo errado. Tomara que minha cota de coisas para dar errado tenha se esgotado lá”.
Todas as motocicletas do Moto 1000 GP utilizam como combustível a gasolina Petrobras Podium e como lubrificante o Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, que fornece pneus a todas as equipes. O Brasileiro de Motovelocidade tem o apoio de Beta Ferramentas, BMW Serviços Financeiros, Servitec, LeoVince, Shoei, Tutto Moto, HPN, Denko, Airfence Brasil e Peterlongo.