Fórmula 1 – O objetivo na categoria é ter mais marcas envolvidas.
Um dos objetivos dos novos donos da Fórmula 1 será conseguir atrair à modalidade mais marcas para além das já existentes Mercedes, Renault, Ferrari e Honda. Mas como conseguirá Chase Carey e seus pares fazer isso?
A BMW negou recentemente que o fará com a McLaren, mas isso não significa que a categoria máxima do automobilismo esteja totalmente posta de parte. Basta atentar ao passado da marca de Munique na F1 com a Williams e com a Brabham. Isto apesar do seu envolvimento atual nas provas de endurance e no DTM.
Depois do escândalo as emissões a Volkswagen ficou ‘calada’ sobre a hipótese de ingressar. Mas recentes rumores apontam que afinal isso pode acontecer num furo muito distante.
Há quem diga que a saída de Bernie Ecclestone pode propiciar a vinda de mais construtores para a F1, sendo que tanto a Toyota como a Ford estão atualmente muito empenhadas no FIA WEC e nessa situação não é crível que escolham a categoria ‘rainha’ do automobilismo num futuro muito próximo.
Também há que perceber que as montadoras, como já se percebeu, não estão muito interessadas em tornarem-se acionistas da Fórmula 1 sem receberem nada em troca – leia-se terem poder de voto –, como se viu recentemente pela reação da Ferrari. Isso também pesa quando se fala da possibilidade de atrair novas marcas à F1.
O fato do pelotão ter perdido uma equipe (a Manor) levanta a questão de ter de fazer mais para voltar a ter grids com as de 1989, quando havia 16, sendo que felizmente estamos longe do pior recorde, que foram de apenas quatro em 1959.
E isto ‘deságua’ na questão da distribuição dos dinheiros, que foi novamente levantada pela Force India, como que a querer aproveitar a ‘maré’ da saída de Ecclestone da F1. Algo que esbarra no atual Acordo da Concórdia, que vigora até 2020.
Mais capítulos serão desenrolados nos próximos meses e muitas negociações serão postas á mesa para que o projeto Fórmula 1 seja cada vez mais forte e com muitas montadoras.