FIA WEC: Audi volta a determinar tendências em Le Mans.
• Contagem regressiva para a 82ª edição da prova já começou • Prof. Dr. Hackenberg: “Le Mans é um laboratório único para testes de novas tecnologias”
– Há 15 anos a Audi vem demonstrando “Vorsprung durch Technik” (Liderança através da tecnologia, em alemão) na mais difícil corrida de endurance do mundo: as 24 Horas de Le Mans. Na edição 2014 da prova, a nova geração do Audi R18 e-tron quattro híbrido vai dar continuidade à linha de inovações técnicas da marca para a prova na França.
A 150 dias da corrida marcada para 14 de junho, a expectativa para o evento já é excepcionalmente alta. Pela primeira vez, Audi e Porsche – as duas maiores vencedoras da prova – vão se enfrentar na pista. E a Toyota, que desafiou os alemães nos últimos dois anos, parece cada vez mais disposta a quebrar a sequência de vitórias da Audi. Além disso, a 82ª edição da prova vai estrear uma série de novas regras que visam a eficiência energética dos carros. Para a Audi, inventora da tecnologia TDI, será a chance de provar, mais uma vez, sua vasta experiência técnica não apenas nas ruas, mas, também, nas pistas.
Seja com seus motores, sistemas híbridos, design leve, ou estabelecendo novos padrões de segurança, os protótipos da Audi em Le Mans são líderes em termos de desempenho esportivo e tecnologia. “Le Mans é um laboratório único para as nossas tecnologias”, diz o Prof. Dr. Ulrich Hackenberg, responsável pelo desenvolvimento técnico no conselho administrativo da AUDI AG. “A ampla gama de desenvolvimento tecnológico no nosso novo carro para Le Mans conta, entre outras coisas, com faróis a laser. Eles são capazes de iluminar até 800 metros à frente. Em uma versão para carros de produção, eles podem alcançar até 500 metros, que é o dobro do alcance dos faróis de LED. Com isso, a Audi está fazendo uma importante contribuição para a segurança na pista e no trânsito”.
Tecnologias visam o máximo de eficiência do motor
Em 2001, um inovador motor V8 equipou o Audi R8. O sistema TFSI de injeção direta de gasolina reduziu o consumo do propulsor, melhorou sua capacidade de resposta, e, devido à capacidade do motor para ligar imediatamente, reduziu o tempo das paradas de box. Assim, logo após a primeira vitória em Le Mans, os clientes da Audi tiveram acesso aos primeiros modelos de produção equipados com injeção direta de gasolina. Um princípio de funcionamento que logo evoluiu para grandes volumes de produção e hoje contribui para a redução de emissões de CO2 em milhões de carros.
Cinco anos depois dessa estreia, a Audi apresentou outra tecnologia pioneira. Na temporada 2006, o Audi R10 TDI foi equipado por um motor de injeção direta de diesel e venceu as 24 Horas de Le Mans em sua estreia. Na época, vencer a prova com um carro movido a diesel era considerado uma ilusão. Hoje é a realidade. Foram sete vitórias da Audi com modelos baseados na tecnologia TDI, com aprendizado e evolução significativos nos projetos de cárter, pistões, injetores de combustível e outros conjuntos.
Conjunto híbrido e-tron quattro venceu, também
A Audi também foi a primeira participante a vencer em Le Mans com um sistema de motor híbrido. Este novo capítulo na história foi escrito em 2012, com a vitória do Audi R18 e-tron quattro: um protótipo cujo eixo traseiro era impulsionado pelo motor a combustão TDI, e o eixo dianteiro, movido por um motor elétrico. Um controle totalmente eletrônico era a única conexão entre os dois sistemas – um projeto que foi expandido para a linha de produção, com modelos híbridos.
A próxima geração está pronta para ser lançada. Nas ruas, o ano será o lançamento do Audi A3 Sportback e-tron, a mais nova geração de híbridos de produção. Nas pistas, a nova especificação do R18 e-tron quattro é uma espécie de porta para o futuro. Os engenheiros da Audi redesenharam o carro desde suas bases, para buscar o ponto de equilíbrio entre máximo desempenho e eficiência energética.
Soluções sofisticadas para segurança e redução de peso
Além das soluções pioneiras no trem de força, a Audi também tem estabelecido padrões em outras áreas. A combinação perfeita entre design leve e máxima segurança passiva é manifestada nas células de segurança dos carros de corrida. O monocoque feito em fibra de carbono e reforçado com plásticos (CFRP) do carro de 2013 pesa a metade dos que eram usados pela primeira geração de protótipos da Audi, em 1999 – mesmo com as restrições impostas pelos regulamentos. Este material já provou seu valor em veículos de produção, e foi usado em componentes dos Audi R8, R8 Spyder e RS3.
A segurança ativa também foi elevada pelas inovadoras tecnologias de iluminação. As luzes diurnas em LED do Aud R10 TDI (2006-2008) foram seguidas pelos faróis full LED do R18 TDI (2011), pela tecnologia matrix LED no R18 e-tron quattro (2012-2013) e culminaram no inovador sistema de faróis a laser do novo R18 e-tron quattro (a partir de 2014). O espelho retrovisor digital que mostra as imagens de uma câmera voltada para a traseira do carro, ou a tela de AMOLED no cockpit – usados desde 2012 – simbolizam outras tendências para o futuro dos carros.
“O público em geral e, especialmente, o público de automobilismo espera da Audi esses exemplos de tendências para o futuro”, destaca Dr. Wolfgang Ullrich, chefe da Audi Motorsport. “Estamos orgulhosos por estar na liderança destas inovações em nosso comprometimento com o automobilismo, enquanto a Audi Sport se beneficia em ser uma parte do desenvolvimento técnico da AUDI AG diariamente. Nosso objetivo é continuar provando nosso lema ‘Vorsprung durch Technik’ em condições duras de corrida com os protótipos no futuro – especialmente em 2014, que tem sido nosso maior desafio até hoje em Le Mans”.