Carro elétrico: Frota mundial já chegou aos 500.000 exemplares
Faz pouco mais de três anos que elétricos como Nissan Leaf e Chevrolet Volt passaram a ser fabricados em massa. De lá para cá, o volume de carros conectados a uma fonte externa subiu para 500.000 unidades em todo o mundo.
Com maior oferta e um custo menor de aquisição e manutenção em relação aos projetos anteriores, fez com que muitos consumidores passassem a considerar um veículo totalmente independente da gasolina. Ao longo desse tempo, constatou-se outro fator interessante.
Apesar da oferta de carros 100% elétricos ser ainda pequena, muitos consumidores acabaram naturalmente – e também por receio da baixa autonomia – adquirindo modelos híbridos do tipo plug-in. Nesse caso, muitos passaram a utilizar seus carros apenas com as baterias, recarregando-os em casa. Por isso existem relatos de tanques que duram bem mais de um mês ou até meses.
Só nos EUA, a aceitação dos híbridos plug-in já representa 40% das vendas do segmento, envolvendo também os puramente elétricos. Em 2013, o volume desse tipo de híbrido subiu 90% e alcançou em torno de 100.000 por ano. Desse total, Nissan Leaf, Chevrolet Volt e Tesla S conseguiram 22.000 emplacamentos cada um.
Enquanto o mundo segue em frente com o carro elétrico, o Brasil ainda está na contramão. Apesar de iniciativas privadas envolvendo empresas públicas, o governo ainda não definiu uma política para reduzir a enorme carga fiscal sobre híbridos e elétricos. Hoje em dia, um elétrico paga 25% de IPI, que somado aos 30% do IPI majorado e ao imposto de importação de 35%, teremos um acréscimo de 85% no valor original apenas em impostos.