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Avaliação da Semana – Jeep Renegade Sport, o compacto que mais se aproxima dos SUVs de verdade.

Caros amigos, nesta semana vamos falar sobre o queridinho dos brasileiros na categoria SUV, estamos falando do Jeep Renegade Sport que é o compacto que mais se aproxima dos SUVs de verdade – seja na posição de dirigir elevada, seja nas respostas de direção e suspensão. Mas lá se vão quatro anos, e a Jeep precisava fazer uns ajustes no modelo. Agora avaliamos a Limited Flex, a mais cara com o motor 1.8.

 

Por fora, o SUV feito em Pernambuco ficou ainda mais chamativo com novos faróis de LED e inéditas e enormes rodas de 19 polegadas, além de ter herdado o para-choque dianteiro da versão trilheira Trailhawk para cruzar valetas e lombadas sem raspar a frente (uma grave falha que o modelo tinha).

 

Sem mudar de carroceria, o Jeep Renegade continua fiel ao DNA Jeep também no espaço interno. Confortável para os ocupantes dos bancos dianteiro, atrás oferece pouco espaço, similar ao de um hatch compacto. O porta-malas cresceu em relação aos primeiros Renegade – de 260 para 320 litros, com a troca do estepe normal pelo temporário –, mas ainda é um dos menores dentre os SUVs compactos.

Já o acabamento interno sempre foi um ponto forte do Jeep Renegade. E continua sendo, com as mudanças do fim do ano passado. As alterações, pontuais, se resumiram ao porta-objetos maior na frente da alavanca de câmbio e ao sistema multimídia maior (8,4”), emprestado do irmão Compass e compatível com Android Auto e Apple CarPlay. Ele fez mudarem os comandos do ar-condicionado de duas zonas – agora na própria tela ou por botões, ao gosto do motorista.

 

A lista de itens é boa, com airbags para os joelhos do motorista (além dos laterais e de cortina), porta USB para quem viaja no banco traseiro, chave presencial, faróis com acendimento automático e sensor de chuva.

 

O Renegade se destaca pelo comportamento típico dos SUVs, com uma suspensão macia que deixa rolar um pouco a carroceria, mas sem sustos. Pena a Jeep não ter aproveitado o tapa no visual para trocar o motor 1.8. Apesar dos bons números – 139 cv com etanol e torque de 19,27 kgfm –, o carro é pesado e a impressão é de que falta força para embalar, exigindo do motorista que abuse do acelerador e das trocas de marcha.

A boa notícia é que a FCA estuda importar o motor FireFly turbo, já usado pelo Renegade na Europa, para o Brasil. Caiu muito bem no carro, como comprovaram os colegas da nossa parceira italiana Quattroruote.

 

 

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