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Avaliação da Semana – Andamos com o Honda City Hatch Touring – O mais moderno e completo hatch compacto do mercado.

Caros amigos da Veloxtv, é com um imenso prazer que nesta semana apresentamos a avaliação do mais moderno Hatch do mercado brasileiro, o “Honda City Hatch Touring“.

 

Vamos começar falando da estratégia da marca com o City Hatch não é criar volume, o que fica muito claro com a oferta de versões. Não dá para negar também como o Honda City Hatch mostra como evoluiu em qualidade de construção.

Por dentro, como o sedã, o City Hatch puxa elementos do Accord, como o painel de instrumentos com a tela de 7″, comandos do ar-condicionado e até mesmo o volante. O acabamento é baseado em plásticos, mas existe um cuidado com design, qualidade do material empregado e na escolha das cores e componentes, como os botões de vidros e retrovisores vindos do Civic. O sistema multimídia com tela de 8″ tem espelhamento sem fios, mas sua interface é genérica demais para uma marca que tem uma boa interface em modelos mais caros, como o próprio Accord. Parece uma central adaptada.

Não é um hatch médio, mas se aproxima

A Honda não iria entrar em um segmento tão concorrido com um produto fraco. O City Hatch é bom para dirigir, com uma suspensão bem calibrada entre a dirigibilidade e conforto, apesar de menos dinâmica que o Polo ou 208, e a direção elétrica com boas respostas em um volante com boa pegada e bem posicionado, com a ajuda dos ajustes de altura e profundidade. Só fica a observação para, quando com ocupantes no banco traseiro, o hatch balança mais e acaba passando as ondulações para a carroceria. É como se a marca tivesse deixado a suspensão traseira com menos carga para não o deixar tão duro, mas que joga contra quando carregado.

 

A Honda não trouxe um motor 1.0 turbo para o City, mas por outro lado o 1.5 aspirado evoluiu bastante. Cabeçote com duplo comando variável, injeção direta de combustível, 126 cv e torque de 15,5/15,7 kgfm vão bem além do 1.5 que estava no Fit, por exemplo, além de uma nova geração do câmbio CVT com simulação de 7 marchas. Não tem um desempenho que o destaque diante dos 1.0 turbo, mas a economia de combustível chama a atenção.

 

Em consumo que ele se beneficiou da injeção direta e do câmbio CVT, que trabalha em baixas rotações e sem reduções exageradas, para marcar 12,9 km/litro na cidade e 16,5 km/litro na estrada, também com gasolina. Ajuda na autonomia de um pequeno tanque de 39,5 litros.

Espaço Interno

O acesso para o banco traseiro é mais baixo pela linha do teto, o que pode criar problemas para famílias com crianças pequenas e pessoas com limitações de mobilidade. O City Hatch mantém o Magic Seat, o sistema de modularidade do banco traseiro, e um bom espaço na segunda fileira, mas deve no espaço para a cabeça pelo teto mais baixo. No porta-malas, o piso mais alto o deixa com 268 litros, ante os 363 litros do Fit, além do acesso mais difícil para objetos mais pesados. Ao menos oferece a saída de ar-condicionado para o banco traseiro. Dentro do segmento, é um dos melhores em espaço interno, mas um dos piores porta-malas.

 

O City Hatch agradou bastante pelo conjunto de direção e suspensão. Comparado ao Fit, o hatch transmite menos o que passa pelos pneus – inclusive uma das reclamações de proprietários do Fit, ser firme demais. O City é mais confortável, absorve mais os impactos, apesar do Fit se comportar melhor nas curvas, o que era um de seus destaques, apesar da direção elétrica menos comunicativa que do novato. Isso aparece até na posição de dirigir, mais baixa no City e mais “cadeirinha” no Fit, uma herança do estilo monovolume.

 

O City Hatch Touring é o único do segmento com piloto automático adaptativo e o pacote a chave presencial com partida remota, 6 airbags, controles de tração e estabilidade, faróis e lanternas em LEDs e o sistema multimídia com espelhamento sem fios, mas sem carregador por indução, para ver que o City Hatch olhava para uma turma superior ao ser projetado.

 Segurança

O City é o primeiro modelo nacional da marca a oferecer o pacote Honda Sensing, composto por diversos itens de segurança ativa e passiva.

 

A lista inclui faróis com facho alto automático, frenagem automática de emergência, alerta de saída de faixa com correção volante e controlador de velocidade adaptativo. Além disso, as duas versões trazem alerta de objetos no ponto cego e airbags laterais e de cortina, além dos frontais, obrigatórios por lei desde 2014.

 

Nossa Conclusão

Para os amantes da marca nipônica o Honda City é uma excelente opção de entrada, com equipamentos de ponta, tecnologia, conforto, prazer ao dirigir e conforto; o que esta pesando um pouco contra a certeza de muito sucesso no mercado interno é o seu preço; pois a versão EXL custa R$ 112.100 e a topo de linha, Touring, sai por R$ 120.300. O problema é que esses valores são mais altos do que o dos rivais.

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