Alex Caffi: “Quero terminar minha carreira como piloto da Fórmula Truck”.
Prestes a finalizar sua primeira temporada na categoria, italiano de 49 anos trabalhar para continuar no grid em 2014.
A temporada de 2013 do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck levou ao grid da categoria o quinto ex-piloto de Fórmula 1 de sua história. Depois de Chico Serra, Cristiano da Matta, Christian Fittipaldi – que participou de apenas corridas no ano passado – e do argentino Gáston Mazzacane, foi a vez de Alex Caffi tomar parte da disputa. O primeiro ano como piloto caminhão do Iveco da Dakarmotors deixou o italiano “apaixonado” pela categoria.
“Ainda não tenho nada definido quanto ao meu futuro no automobilismo, só o que posso dizer com absoluta certeza é que realmente quero continuar na Fórmula Truck”, diz o piloto de 49 anos. “A categoria se tornou minha família e, se for possível, quero terminar minha carreira correndo lá. Espero, de verdade, que alguma equipe me dê um caminhão para o próximo ano”, acrescenta o ex-piloto das equipes Osella, Dallara e Arrows/Footwork de F-1.
A primeira temporada de Caffi na Fórmula Truck chegará ao fim no dia 8 de dezembro, na décima e última etapa do Campeonato Brasileiro, em Brasília (DF). Será sua oitava participação – ele estreou na terceira corrida de 2013, na pista pernambucana de Caruaru; os primeiros pontos foram conquistados já em sua terceira participação, no autódromo paulista de Interlagos, onde largou em 16º e terminou em terceiro, seu melhor resultado até agora.
Caffi esteve em Brasília durante a última etapa de 2012, já mantendo os contatos que o levariam ao grid atual. Chegou a fazer um teste com um Ford da equipe de Djalma Fogaça. “É uma pista bem diferente, até parece circuito oval, e tem curvas bem rápidas, o que normalmente me agrada muito”, diz, sobre o anel externo do Autódromo Internacional Nelson Piquet. “Você precisa ter um caminhão equilibrado e um motor forte para se dar bem lá”.
O circuito remete Alex Caffi a um autódromo de seu país. “Eu lembro de uma pista parecida em Pergusa, na Sicília. Nos anos 80 era exatamente igual a Brasília, sentido horário, poucas curvas e todas rápidas”, resume. “Um dia Michael Schumacher esteve lá para testar um Fórmula 1 e quis instalar uma chicane antes da curva mais rápida. De fato, os pilotos de antigamente, do tempo dessa pista, eram bem mais ousados”, conclui, em tom de bom-humor.