Lotterer bate Ericcson, e Di Grassi diz: “Tem gente que não devia estar na F-1”
Um circuito desafiador como Spa-Francorchamps. E uma chuva torrencial. Este, certamente, não é o cenário ideal para um piloto que está em seu fim de semana de estreia na Fórmula 1.
Devido à limitação do equipamento (a Caterham é a pior equipe do grid), porém, Lotterer não teve condições de desbancar outros pilotos, ficando mesmo em penúltimo. Mas para Lucas di Grassi, parceiro de equipe Audi no Mundial de Endurance, já foi o suficiente para mostrar a superioridade do alemão em relação a alguns competidores do grid. Em uma curta pergunta em seu twitter, o brasileiro de 30 anos sugeriu que alguns pilotos não mereciam estar na categoria máxima do automobilismo mundial.
Com bons resultados nas categorias de base como o vice-campeonatoda GP2 em 2007 e o terceiro lugar com seis corridas a menos que os rivais em2008, Lucas di Grassi era membro do programa de desenvolvimento da Renault, mas foi preterido por Nelsinho Piquet na equipe de F-1 naquele mesmo ano. Em 2010,teve sua única chance na categoria na fraca Virgin, mas acabou sendo substituído na temporada seguinte. Sem receber outra oportunidade na F-1, DiGrassi tem trilhado caminho promissor no Mundial de Endurance com a Audi.Paralelamente, foi escolhido para desenvolver o protótipo da Fórmula E,categoria de carros elétricos da FIA, campeonato que disputará este ano. Além disso, foi piloto de testes da Pirelli, fornecedora de pneus da F-1. Tais trabalhos rendem a Di Grassi um grande reconhecimento no meio do automobilismo.
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