Investigações anti monopólio na China incluem 12 companhias japonesas
As investigações das autoridades chinesas contra multinacionais do setor automóvel por alegadas práticas monopolistas e que envolvem marcas como a BMW, Chrysler, Mercedes ou Audi, foram alargadas a 12 empresas japonesas de componentes, revela hoje a imprensa local.
O Secretário-geral da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento — o órgão que conduz as investigações — Li Pumin, confirmou a pesquisa ainda que não tenha fornecido nomes das empresas japonesas sob investigação.
O mesmo responsável, citado pelo diário de língua inglesa South China Morning Post, que se publica em Hong Kong, assinalou que as inspeções irão determinar se as empresas japonesas violaram as leis anti monopólio estabelecendo preços para componentes de substituição e outros produtos.
O jornal refere que uma companhia considerada culpada poderá ser multada no equivalente a entre 1% e 10% das receitas apuradas no exercício anterior.
O caso agora conhecido surge depois de quarta-feira ter sido revelado que fabricantes como a BMW, Chrysler, Mercedes e Audi estão sob investigação pelos mesmos motivos.
Na terça-feira os inspetores da comissão visitaram oficinas da Daimler, proprietária da Mercedes, em Xangai, a capital económica da China.
A visita surgiu depois de algumas empresas terem anunciado uma drástica descida dos preços para alguns produtos ou serviços que, no caso da Mercedes, incluía um corte de 15% no preço de importação de peças de substituição.
A Audi anunciou descidas semelhantes e a Chrysler prometei um corte de 20% em preços de determinadas peças e, inclusivamente, em alguns dos seus veículos.