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Avaliação da Semana – Andamos com o novo Honda City sedã com maior conforto e mudança na conectividade.

Caros amigos da Veloxtv, é com muito prazer que apresentamos nesta semana a avaliação com o mais novo queridinho dos adultos entre 35 a 45 anos; o Honda City Sedã.

 

O sedã compacto da Honda tem quase porte médio, com 4,54 metros, mas manteve o entre-eixos. Além do visual atualizado, traz um novo motor 1.5 com injeção direta flex e 126 cavalos.

 

Assim como no anterior, o CVT foi mantido, adotando parte das tecnologias do irmão médio, que chegará importado do Canadá ou EUA.

 

Custando R$ 123.100, o Novo City na versão Touring mescla simplicidade e detalhes mais sofisticados, tendo uma proposta equilibrada, mas que de maneira alguma se compara ao que foi o Civic. Em nossa experiência com o ano-modelo mais atualizado do sedan, optamos por avaliar como o motor 1.5 aspirado de injeção direta se sai em um longo teste de 1.200 km, boa parte cumpridos em circuito rodoviário.

A onda do downsizing tomou conta da indústria automobilística brasileira nos últimos anos, especialmente porque muitas fabricantes enxergaram que, através dela, seria possível oferecer carros com desempenho satisfatório pagando alíquota menor de IPI, visto que a tributação por aqui ainda ocorre de modo arcaico, levando-se em consideração o deslocamento do motor e não sua eficiência ou desempenho propriamente.

 

Motor: 1.5, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, aspirado, flex, DOHC, comando variável de válvulas de admissão, injeção direta de combustível
Taxa de compressão: não divulgada
Potência: 126/126 cv (G/E) a 6.200 rpm
Torque: 15,5/15,8 kgfm (G/E) a 4.600 rpm
Peso/potência: 9,4/9,4 kg/cv (G/E)
Peso/torque: 76,1/74,7 kg/kgfm
Câmbio: automático CVT, 7 marchas simuladas
Tração: 4×2 dianteira
0 a 100 km/h: 10,6 segundos

 

Honda City 2023 – Desempenho e consumo na prática

 

Em nosso teste, o City Touring 2023 alcançou 13,3 km/l com etanol no tanque após rodar 411 km, sendo cerca de 50 km dentro da cidade e o restante, em rodovias de pista dupla com bom fluxo.

 

O ar esteve sempre ligado e o resultado foi calculado com base na quantidade de combustível usado no reabastecimento até o tanque encher novamente, ou seja, nada de número do computador de bordo.

Depois disso, passamos a usar gasolina e aí, nos cerca de 800 km rodados posteriormente, sendo mais de 700 km em ambiente rodoviário, obtivemos 14,9 km/l no cálculo final, sempre levando em conta o combustível usado e reposto no tanque.

 

Muito espaço interno 

Tanto para passageiros quanto para bagagens, graças ao porta-malas com excelentes 519 litros. O vão para pernas no banco traseiro é enorme por causa do posicionamento do tanque de combustível abaixo da fileira dianteira (o que limita o ajuste de distância do banco do motorista para os pedais, frise-se).

Acabamento

Apesar de relativamente simples, com muito plástico rígido e um baú do console central com parafusos aparentes, é correto e bem montado. O couro em tom claro é exclusivo do sedan e aumenta o ar de sofisticação, mas em longo prazo pode (e vai) encardir se você não fizer a higienização correta.

 

Suspensão agradável

A suspensão dos novos City sedan e hatch é muito mais macia que a dos velhos City e Fit, o que torna a experiência a bordo bem mais suave e confortável. Porém, ao passar por um buraco ou lombada com mais velocidade, ainda será possível sentir um resquício daquela pancada seca e barulhenta de outrora.

 

Câmbio

O câmbio CVT com sete marchas simuladas do novo Honda City contribui muito para o desempenho correto do motor, fazendo-o rodar a giros baixos e ajudando a manter o consumo comedido.

Nossa Avaliação

Visual: faróis full-LED com luzes diurnas integradas, acionamento automático, farol alto automático e ajuste manual de altura do facho; faróis de neblina de LED; lanternas com guias e luzes de freio de LED; rodas de liga leve aro 16 polegadas com acabamento diamantado e preto brilhante; antena tipo barbatana de tubarão.

 

Conforto e acabamento: chave com sensor presencial; partida do motor por botão; travas elétricas; vidros com função “um-toque” e antiesmagamento; volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade; retrovisores externos com rebatimento elétrico; ar-condicionado automático e digital, bancos com revestimento em couro sintético na cor preta; teto em tom claro; bancos dianteiros rebatíveis em modo cama; banco traseiro bipartido com encosto e assento rebatíveis.

 

Tecnologia: quadro de instrumentos parcialmente digital de 7”; central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; câmera de ré com gráficos dinâmicos e três modos de visualização (130°, 180° e visão superior); modos de condução Eco, Normal e S.

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