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Fórmula 1 – No terceiro treino livre para o GP de Montreal deu Alpine com Fernando Alonso.

Fernando Alonso foi o homem mais rápido na terceira sessão de treinos do GP do Canadá, uma sessão afetada pelas condições de pista, com a chuva a marcar presença de forma vincada. O homem da Alpine destacou-se no final da sessão, quando os pneus intermédios começaram a aparecer em pista.

 

A terceira sessão de treinos começou com a pista completamente encharcada, com a chuva que caiu sobre o Circuito Gilles Villeneuve. A Pirelli forneceu mais um conjunto de pneus intermédios às equipas para este treino, dadas as condições da pista. A temperatura da pista era de 16º C e as equipas pareciam com pouca vontade de ir para a pista muito cedo.

 

Os primeiros a irem para a pista foram os Alfa Romeo e os Haas, com Charles Leclerc a juntar-se ao quarteto poucos minutos depois, tal como Carlos Sainz. As condições estavam longe de ser favoráveis e a aderência era praticamente inexistente com tanta água acumulada em pista.

Os pilotos foram acumulando algumas voltas, mas poucas, dadas as condições difíceis da pista. Carlos Sainz foi o piloto que conseguiu fazer o melhor tempo na primeira metade da sessão, com o registo de 1:35.858, seguido de Fernando Alonso e Pierre Gasly. Seguiam-se Valtteri Bottas e Lance Stroll.

 

Sebastian Vettel tratou de fazer o melhor tempo a vinte minutos do final da sessão, tirando 0.037 seg. ao tempo de Sainz, com George Russell a instalar-se no quarto.

 

Nos quinze minutos finais os pilotos começaram experimentar as sensações com os pneus intermédios, já com a pista um pouco mais seca, para entender que tipo de aderência obtinha. Fernando Alonso tratou de colocar o melhor tempo na tabela, com os pneus marcados a verde, tirando 1.3 segundos à marca de Sainz. Lance Stroll, com os pneus de chuva, também apareceu nos primeiros lugares da tabela. Kevin Magnussen estava em quinto lugar, atrás de Sebastian Vettel que conseguiu chegar ao quarto tempo com pneus intermédios. O tempo de Fernando era a referência nesta fase com larga margem para a concorrência. Vettel tratou de tirar quase 0.4 seg. ao tempo de Alonso, também com os pneus intermédios. Alonso regressou ao topo da tabela, mas desta vez tirou apenas 0.055 seg. ao tempo assinado por Vettel. George Russell (pneus chuva) e Daniel Ricciardo (intermédios) surgiram no top 5 nos minutos finais.

 

A seis minutos do final, Kevin Magnussen apanhou um susto e falhou a travagem na curva 1 indo para perto das proteções exteriores da curva dois, sem consequências para o seu carro, no que pareceu um problema nos freios do Hass #20. Também Sainz e Max Verstappen tiveram de recorrer às escapatórias para evitar problemas. Esteban Ocon e George Russell subiram ao top 5 para depois Lando Norris fazer o quinto tempo, e Ricciardo fazer o terceiro tempo. Ocon voltou a terceiro lugar, enquanto os pilotos iam ganhando mais confiança nestas condições. A sessão terminou pouco depois Fernando Alonso foi o homem mais rápido da sessão, seguido de Pierre Gasly, Sebastian Vettel, Esteban Ocon, Daniel Ricciardo, Lando Norris (todos com intermédios), George Russell (pneus de chuva), Sergio Pérez, Max Verstappen e Carlos Sainz (também com pneus intermédios).

 

Esperamos uma sessão de classificação louca. A pista para amanhã deverá estar seca, pelo que as equipas não vão arriscar numa afinação para a chuva. Assim, podemos ter uma qualificação com muitas surpresas. Os mais experientes foram os que pareceram mais à vontade neste treino, com Alonso e Vettel a mostrarem a sua qualidade. Mas apontar um favorito é um exercício pouco válido pois a qualificação vai depender da velocidade a que a pista for secando e da chuva que pode ou não ainda cair. Fica no ar a sensação que a Red Bull e a Ferrari não se deram bem com as condições de pista e os pilotos de ambas as equipas tiveram dificuldade em controlar os seus carros. Alpine, parece ter o carro melhor adaptado para estas condições, Alpha Tauri está por perto e a McLaren também pode fazer uma surpresa. Charles Leclerc fez apenas quatro voltas porque sabe que tem o fim do grid garantido, por troca de elementos da sua unidade motriz, que motivaram as respetivas penalizações.

 

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