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Avaliação da Semana – Fiat Cronos Drive 1.3, a melhor opção para os sedãs de entrada.

Caros amigos, nesta semana apresentaremos a nossa avaliação do Fiat Cronos Drive 1.3 que segue a receita do Argo para substituir o Grand Siena, assim como o hatch o fez com o velho “Novo” Palio. Com porte condizente com a proposta de sucessão, o sedã aposta num visual mais esportivo e elaborado para manter e atrair compradores atrás de um compacto com bom porta-malas e conforto.

 

Bem equilibrado em suas formas, o Fiat Cronos na versão Drive reforça essa impressão, pois o propulsor Firefly 1.3 responde da forma esperada e se torna assim a opção mais atraente em relação até ao E.torQ Evo 1.8. Por não ter o câmbio automatizado GSR, essa versão falha em não oferecer um conteúdo esperado para um carro que tem a missão de vender bem.

 

Com preço sugerido de R$ 55.990, o Fiat Cronos Drive completo alcança R$ 63.220 e é a segunda opção na linha, mas na mesma faixa o arquirrival Volkswagen Virtus MSI custa R$ 62.940 apresentando um conjunto de segurança superior, sem contar espaço extra e bagageiro semelhante.

 

A Fiat ainda capou a versão de acesso do Cronos para baixar o seu preço. Ainda possivelmente veremos uma versão 1.0 logo mais, quando o Grand Siena disser seu adeus. Lançado em fevereiro, o Fiat Cronos ainda se mantém atrás do rival da VW, tendo emplacado em abril 3.382 unidades contra 3.862 do Virtus. De qualquer forma, a briga só vai esquentar daqui para frente. Mas, e como anda essa proposta da marca italiana?

 

Externa

Se você pensou em um sucessor para o Grand Siena, o Fiat Cronos é ele. O modelo chega com porte comedido em relação a outros sedãs compactos do mercado, mas está exatamente aonde os clientes da marca viam o antecessor, que ainda se mantém no mercado cumprindo tabela.

 

A Fiat buscou linhas mais arrojadas para diferenciar o Cronos do Argo e assim adotou um para-choque mais radical, que caiu bem na proposta. Os faróis chanfrados e as duas grades com elementos estilizados ajudam no bom visual do Cronos. A carroceria, apesar de compacta, tem linhas bem fluídas e atraentes.

Na traseira, o destaque são as lanternas triangulares com extensores e iluminação com feixes de LED, que nos faz lembrar do mesmo padrão empregado na Fiat Toro, por exemplo. Um refinamento que a FCA quer impor nos carros da Fiat daqui para a frente. O para-choque tem pequena grelha similar às dianteiras, harmonizando o conjunto, que se apresenta bem leve.

 

Parte Interna

Essa leveza exterior também é vista no interior, similar ao do Argo, que é mais bem-acabado e atraente que o irmão europeu Tipo, por exemplo. Nesse aspecto, a filial brasileira saiu na frente. O quadro de instrumentos é simples, mas de boa visualização. A multimídia com tela elevada e sensível ao toque é intuitiva e traz os necessários Google Android Auto e Apple Car Play. Nos opcionais, vem também câmera de ré.

O volante multifuncional padrão da FCA também é vistoso e tem boa pegada. Os comandos são bem posicionados e ao alcance das mãos. O porta-copos é bem raso e pouco funcional. Os bancos têm conforto aceitável e o espaço geral é bom, apesar dos poucos 2,52 m de entre-eixos. Não é maior que o Argo. Atrás, conjunto completo de cintos e apoios.

 

Já o porta-malas tem 525 litros, apenas 5 a mais que o Grand Siena e 4 além do Virtus. Pelo arranjo, que aproveita qualquer “buraco”, parece que a engenharia teve trabalho em acrescentar esse mesmo volume do antecessor. O espaço geral é bom para a categoria, o que no Brasil se valoriza muito.

 

Nossa Conclusão

O Fiat Cronos Drive tem um bom conjunto quando completo, mas poderia ter eficiência energética ampliada com o Start&Stop, que só é visto na versão GSR. Da mesma forma, peca em não ter controles de tração e estabilidade, além do assistente de partida em rampa. Para quem já andou de Argo, a ausência desses comandos é perceptível logo de cara.

 

Fora isso, o pacote é aceitável, tendo ar-condicionado, trio elétrico com rebatimento de espelho na ré, sensor de estacionamento, rodas de liga leve aro 15 com pneus 185/60, o importante alerta de pressão dos pneus, ajustes obrigatórios de altura em volante/banco/cintos, Isofix, indicador de mudança de marcha, entre outros. Tem até uma segunda entrada USB, o que é bom para quem vai atrás, pois se consegue recarregar o inseparável smartphone.

 

É a opção mais adequada em termos de dirigibilidade que o Cronos pode oferecer, visto que o GSR sofre ainda com os buracos nas trocas de marcha e o 1.8 sofre com a falta de agilidade em baixa para um motor tão potente, sendo atenuada em parte no automático de seis marchas. Poderia oferecer mais. Assim, para quem não quer se decepcionar nos demais casos, o Drive manual é a aposta certa.

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